Poesia, trabalho fabril e sexualidade feminina na Argentina peronista
Resumo
Em uma noite de inverno em 1946, na comunidade frigorífica de Beriso, Dona Maria Roldan estava sentada em sua casa e chorava por Clarita, sua amiga e "compañera de trabajo" do frigorífico Swift. Clarita havia morrido na manhã daquele dia, de tuberculose, no hospital municipal em La Plata. Incapaz de dormir, atormentada pela raiva e frustração, Dona Maria sentou-se e escreveu um poema para celebrar sua amiga e trazer alívio a si mesma. Não era algo que Dona Maria estivesse acostumada a fazer. De fato, esta foi a primeira vez que ela escreveu um poema. Muitos anos depois, no verão de 1987, ela rememorou para mim as circunstâncias que deram origem a esta extraordinária ação e recitou o poema de memória, tendo há muitos anos perdido a versão escrita.Downloads
Publicado
2012-05-02
Como Citar
James, D. (2012). Poesia, trabalho fabril e sexualidade feminina na Argentina peronista. Cadernos AEL, 2(3/4). Recuperado de https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/ael/article/view/2618
Edição
Seção
Artigos