https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/ael/issue/feedCadernos AEL2016-11-22T15:58:25-02:00Alvaro Bianchialbianchi@terra.com.brOpen Journal Systems<p>Publicação do Arquivo Edgard Leuenroth – Centro de Pesquisa e Documentação Social do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).<br><br></p>https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/ael/article/view/2594Apresentação2016-11-22T15:57:32-02:00Fernando Teixeira da Silvaftdsilva@gmail.comApresentação, sumário e contents do Cadernos AEL 292012-05-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2016 Cadernos AELhttps://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/ael/article/view/2595Resgate de arquivos: o caso Edgard Leuenroth2016-11-22T15:57:32-02:00Walnice Nogueira Galvãowrgalvao@uol.com.brO resgate de arquivos, sobretudo da memória política ameaçada por ditaduras ou regimes totalitários, é sempre tarefa das mais urgentes. Em nosso país, contam-se várias instâncias em que mal foi possível salvá-los, e outras em que foram definitivamente perdidos. Um caso que deu certo, para isso envolvendo muitos intelectuais e instituições, foi o do Arquivo Edgar Leuenroth, da Universidade Estadual de Campinas, hoje famoso e considerado o mais valioso conjunto de documentos do movimento operário na fase de implantação do sindicalismo no Brasil. Vale a pena acompanhar o raciocínio e o percurso de vida dos intelectuais que perceberam a importância desse acervo e se empenharam em seu salvamento. É a crônica dessas pessoas e da convergência de sua boa-vontade que se vai contar aqui, procurando registrar um episódio que não é dos mais conhecidos, sobretudo por causa do sigilo que o cercou num negro momento de nossa história.2012-05-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2016 Cadernos AELhttps://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/ael/article/view/2596História do trabalho para além das fronteiras2016-11-22T15:57:36-02:00Marcel van der Lindenmvl@iisg.nlEste texto busca, em um primeiro momento, aprofundar o conceito de História do Trabalho, analisar as condições históricas de sua emergência e problematizar a articulação entre eurocentrismo e “nacionalismo metodológico”, responsável por uma historiografia teleológica, naturalizadora do Estado-nação e carregada de preconceitos em relação a países que estão fora do Atlântico Norte. Num segundo momento, o artigo examina os avanços e limites da “Nova História do Trabalho”, que emerge nos anos 1960, assim como os estudos mais recentes sobre os trabalhadores no chamado “Sul Global” (países da América Latina, África e Ásia). Em seguida, apresenta os esforços de historiadores do trabalho na construção de redes, organizações, congressos e pesquisas voltadas para a “História Global do Trabalho”, definida no texto em termos conceituais, temáticos, de periodização e novas abordagens, passando, principalmente, pela reconceitualização e ampliação da noção de classe trabalhadora.2012-05-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2016 Cadernos AELhttps://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/ael/article/view/2597O som do silêncio: sobre interditos e não ditos nos arquivos quando o tema é escravidão ou escorre para o racismo2016-11-22T15:57:40-02:00Lilia Schwarczlilia.schwarcz@gmail.comO objetivo desse artigo é estabelecer certos padrões de tratamento da justiça tomando alguns caso retirados do arquivo Edgard Leuenroth, envolvendo sobretudo negros (escravos ou não). Verificou-se não só a violência da justiça, mas como os africanos negociavam e agenciavam seu lugar. Menos do que “objetos”, eles se mostraram, muitas vezes, protagonistas de sua situação. Destaque-se ainda que esse artigo é resultado de palestra proferida em seminário do IEL/UNICAMP e é antes um “experimento” e uma homenagem ao Instituto.2012-05-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2016 Cadernos AELhttps://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/ael/article/view/2598Circuitos de trabalho no mercado de diversões sul americano no começo do século XX2016-11-22T15:57:43-02:00Cristiana Schettini Pereiracrischettini@gmail.comEste artigo explora algumas das condições materiais que tornaram possível a viagem, entre Argentina e Brasil, de jovens mulheres que trabalharam num mercado de diversões nas primeiras décadas do século XX. Para isso, enfoco situações em que os companheiros de viagem dessas mulheres foram acusados de proxenetismo, terminando por enfrentar processos de expulsão de estrangeiros. O artigo propõe uma perspectiva de gênero que considera a acusação moral, fosse de prostituição ou de proxenetismo, como expressão de conflitos mais gerais sobre os significados de exploração e trabalho no período.2012-05-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2016 Cadernos AELhttps://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/ael/article/view/2599O anarquismo argentino frente ao sindicalismo revolucionário2016-11-22T15:57:45-02:00Juan Surianolobatosuriano@websail.com.arO anarquismo foi a tendência ideológica que dirigiu e organizou os trabalhadores argentinos no começo do século XX. Contudo, sua concepção anticlassista que outorgava um papel subordinado ao sindicato provocou debates internos e problemas concretos para manter a liderança do movimento operário, especialmente a partir do surgimento do sindicalismo revolucionário. Esta tendência, mais pragmática que o anarquismo no momento da negociação com o Estado e com os empresários, privilegiou o sindicato como principal ferramenta da luta dos trabalhadores e assumiu a liderança do movimento operário até final dos anos 1920.2012-05-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2016 Cadernos AELhttps://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/ael/article/view/2600Problematizações culturais do “sindicalismo” na Argentina (1920-1940)2016-11-22T15:57:48-02:00Dora Barrancosdbarrancos@unq.com.arEste texto analisa a resistência cultural de um segmento do sindicalismo revolucionário após o rompimento deste com a Confederação Geral do Trabalho (CGT), em 1935. Enquanto o principal grupo caminhou em um sentido integrativo (CGT 2), o segmento em estudo (CGT 1) fundamentou-se nas ideias de ação direta, rejeição das mediações políticas e preferência pela educação e cultura produzidas pelos trabalhadores sindicalizados. O teatro permaneceu como o elemento principal de seu modelo, enquanto o cinema e outras expressões da indústria cultural eram rejeitados. Esportes populares, sobretudo o futebol, foram uma preocupação porque poderiam desviar a consciência proletária. Entre as dificuldades, cabe apontar a diminuição da presença das mulheres nas expressões culturais, em razão de sua escassa participação nas organizações operárias. O artigo conclui com a análise das limitações desse tipo de proposições e o seu anacronismo em meio às novas manifestações culturais adotadas pelos trabalhadores.2012-05-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2016 Cadernos AELhttps://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/ael/article/view/2601A Nação e a Juventude Comunista do Brasil2016-11-22T15:57:52-02:00Dainis KAREPOVSdakar@uol.com.brA Revolução Russa (1917) e a fundação da Internacional Comunista (1919) impuseram uma nova pauta ao movimento político organizado dos trabalhadores em escala internacional. Entre eles estava a busca de sua centralização em caráter planetário, tanto organizativa como ideológica. No Brasil, com a frágil tradição organizativa e política do movimento dos trabalhadores, a criação do Partido Comunista do Brasil (PCB), em 1922, trouxe uma série de questões que traziam um acúmulo que existia há décadas na Europa, mas que por aqui eram praticamente desconhecidos. Entre estas questões estava a da organização política da juventude, que na Europa já possuía uma história que remontava aos anos de 1880. Embora prevista em seu Estatuto desde sua fundação, o PCB somente conseguirá conformar a sua organização de juventude em 1927. Para isso, terá um papel fundamental o diário comunista carioca A Nação, que foi publicado de janeiro a agosto de 1927, em um período de atuação semilegal dos comunistas brasileiros. Através de suas páginas, em um trabalho tateante, feito por jovens inexperientes e voluntariosos, se iniciará a conformação dessa organização. Neste trabalho de organização serão estabelecidos pontos de identidade dessa nova forma de organização dos jovens em terras brasileiras, que até então apenas os vira organizados sob a tutela da Igreja Católica.2012-05-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2016 Cadernos AELhttps://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/ael/article/view/2602Algumas considerações sobre o uso da categoria Movimentos Sociais2016-11-22T15:57:56-02:00Adriano Duarteadrianold@uol.comEste trabalho discute as origens do chamado associativismo de bairro, focando os Comitês Democráticos e Populares (CDP) e as Sociedades Amigos de Bairro (SABs) que os sucederam, e suas respectivas conexões com o espectro político partidário que emerge na chamada redemocratização, a partir de 1945, na cidade de São Paulo. Reflete também sobre o modo como os historiadores têm se apropriado da categoria “movimentos sociais” e quais as implicações dessa apropriação para a compreensão da chamada “república populista”.2012-05-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2016 Cadernos AELhttps://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/ael/article/view/2603História e biografia: as escolhas de João Goulart2016-11-22T15:57:59-02:00Jorge Ferreirajorge-fer@uol.com.brO artigo tem por objetivo discutir, em termos metodológicos, o trabalho biográfico realizado atualmente por historiadores. A questão central incide nas relações entre indivíduo e coletividade, entre biografia e história. Sobretudo, o artigo propõe uma reflexão sobre decisões individuais capazes de influenciar o rumo dos acontecimentos. O exemplo tomado é a escolha realizada pelo ex-presidente João Goulart, nos primeiros meses de 1964, entre dispor do apoio político da Frente Progressista de Apoio às Reformas de Base, proposta por San Tiago Dantas, e a Frente de Mobilização Popular, liderada por Leonel Brizola, com o apoio do Partido Comunista Brasileiro. A decisão tomada pelo presidente por um dos grupos políticos foi decisiva para a tomada de ações de diversos atores sociais.2012-05-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2016 Cadernos AELhttps://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/ael/article/view/2604Exilados e acadêmicos: a luta pela anistia nos Estados Unidos2016-11-22T15:58:01-02:00James N. GreenJames_Green@brown.eduEm 1964, houve um silêncio quase total nos Estados Unidos contra o apoio incondicional do governo do presidente Johnson (1963-68) ao golpe de estado do 1º de abril. Cinco anos depois, quando acadêmicos norte-americanos, clérigos e ex-missionários receberem notícias sobre a tortura de presos políticos, iniciaram, junto com alguns brasileiros exilados nos Estados Unidos, uma campanha ampla e descentralizada que denunciava a violação de direitos humanos no Brasil. As atividades destas pessoas ajudaram a isolar o regime militar no exterior. Os brasileiros radicados nos Estados Unidos também participaram ativamente na campanha para a anistia por meio da publicação do livro Memórias do Exílio, que documentava a realidade dos exilados. No final dos anos 1970, os exilados morando nos Estados Unidos organizaram outras atividades com a perspectiva de volta para o Brasil e de participação ativa no processo de democratização do país.2012-05-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2016 Cadernos AELhttps://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/ael/article/view/2605Palavra cortante; palavra cortada2016-11-22T15:58:05-02:00Vera Chalmersverachalmers@uol.com.brO artigo pretende examinar a ilustração de cunho político na imprensa popular. Para tal, propõe-se a estudar os desenhos do mexicano José Guadalupe Posada, que desenhou para jornais, folhetos, livros, enfim, uma extensa obra gráfica, e aproximá-lo da obra contemporânea do brasileiro Rubem Grilo, que desenhou para a assim chamada imprensa nanica, durante a Ditadura Militar e logo após a abertura de Geisel. Para este fim, buscará aproximações entre o traço caricatural fundado na tradição popular mexicana de Posada e a ilustração contemporânea e urbana de Rubem Grilo, na criação de personagens que se configuram como tipos, e sua relação com a palavra.2012-05-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2016 Cadernos AELhttps://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/ael/article/view/2606Os operários da Lisnave - do conflito à negociação2016-11-22T15:58:09-02:00Raquel Varelaraquel_cardeira_varela@yahoo.co.ukDurante quase três décadas, os operários dos estaleiros navais da Lisnave, em Lisboa, protagonizaram alguns dos mais importantes conflitos sociais de Portugal. A Lisnave foi, entre 1967 e 1984, a maior concentração operária de Portugal (no pico teve 9.000 trabalhadores efetivos) e um modelo nas relações entre grupos econômicos privados e o Estado. Era uma empresa profundamente imbricada no mercado mundial: a história do seu crescimento acompanha o fecho do canal do Suez e o seu desmantelamento dá-se com a deslocalização da indústria naval para os países asiáticos. A Lisnave foi um modelo de organização dos trabalhadores, com um efeito de arrastamento para toda a sociedade. Nela deu-se um dos maiores conflitos da revolução, em que 7.000 operários marcharam nas ruas da capital contra o governo de frente popular. Mas foi também nestes estaleiros que, em plena crise do início dos anos 1980, foi assinado o primeiro acordo de empresa que ajudou a consolidar o Pacto Social em Portugal. Neste artigo, procuraremos historicizar este processo de organização e luta dos trabalhadores da Lisnave, que protagonizaram algumas das mais importantes vitórias e simultaneamente algumas das mais significativas derrotas do movimento operário português das últimas décadas.2012-05-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2016 Cadernos AELhttps://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/ael/article/view/2607Resenha de Marcel van der Linden. Workers of the world: essays toward a global labor history2016-11-22T15:58:13-02:00Raquel Varelaraquel_cardeira_varela@yahoo.co.ukQuando recebeu o prêmio René Kuczynski na Áustria, em Setembro de 2009, pela sua obra Workers of the world: essays towards a global labor history, Marcel van der Linden não hesitou, no seu discurso de agradecimento, em atribuir o desenvolvimento da história global do trabalho ao prolífero renascimento dos estudos do trabalho pelo mundo fora, e em particular aos esforços dos historiadores do trabalho que fazem investigação naquilo que designa como o Sul Global (Ásia, África, América Latina). No mesmo discurso, insistiu ainda, talvez com excessiva humildade, que a sua proposta de global labor history não era uma teoria mas uma área de trabalho, cujo objetivo central era contrariar o nacionalismo metodológico e o eurocentrismo na historiografia do trabalho. Mas, se é certo que global labor history está aberta a diferentes quadros interpretativos, Workers of the world é, porém,muito mais que uma proposta de trabalho, porque sistematiza uma contribuição para a investigação histórica que almeja a construção de uma quadro teórico, como veremos, ambicioso.2012-05-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2016 Cadernos AELhttps://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/ael/article/view/2608Resenha de Larissa Rosa Corrêa. A Tessitura dos Direitos-Patrões e Empregados na Justiça do Trabalho, 1953-19642016-11-22T15:58:17-02:00Elina G. da Fonte Pessanhaelina.pessanha@terra.com.brO livro de Larissa Rosa Corrêa, é antes de mais nada uma contribuição original e importante para os estudos sobre direitos do trabalho em nosso país. Por outro lado, a obra se constitui num testemunho irrefutável das possibilidades que se abrem com a utilização de autos judiciais como fontes históricas. Nesse sentido, reforça na prática o movimento que por todo país mobiliza pesquisadores e sensibiliza também operadores do direito, para impedir a destruição sumária dos processos da justiça que, especialmente no caso das peças trabalhistas, registram a memória da construção dos direitos sociais no Brasil. Larissa parte da análise dos processos judiciais recolhidos pelo Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (2ª. Região) para tecer, usando também outras fontes de pesquisa, um rico painel sobre a ativação da justiça por trabalhadores têxteis e metalúrgicos paulistas e seus sindicatos, e também sobre as práticas dos agentes que controlam o cumprimento da legislação trabalhista.2012-05-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2016 Cadernos AELhttps://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/ael/article/view/2609Resenha de Oliver J. Dinius. Brazil’s Steel City. Developmentalism, Strategic Power and Industrial Relations in Volta Redonda, 1941-19642016-11-22T15:58:21-02:00Alexandre Fortesalexfortes@globo.comBrazil’s Steel City, livro que resulta da tese de doutorado em História desenvolvida por Oliver J. Dinius em Harvard, enfoca as origens e as primeiras fases de operação da Companhia Siderúrgica Nacional. Baseado em extensa pesquisa, Dinius se propõe a oferecer uma visão integrada da história da empresa e dos trabalhadores que a construíram e operaram. O autor trabalhou com um volume de documentação empresarial raramente acessível aos pesquisadores brasileiros, bem como com a imprensa local e nacional, acervos da polícia política, fundos pessoais de dirigentes políticos e empresariais, documentação sindical e entrevistas. As informações obtidas são apresentadas com clareza, tanto no corpo do texto quanto em quadros, tabelas, mapas e gráficos, recursos que auxiliam o leitor a assimilar a detalhada reconstrução que o autor faz de seu objeto de estudo. O livro inclui também um conjunto de reproduções fotográficas e algumas ilustrações, retratando principalmente o processo de trabalho da Usina.2012-05-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2016 Cadernos AELhttps://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/ael/article/view/2610Resenha de Cecília MacDowell Santos, Edson Luís de Almeida Teles e Janaína de Almeida Teles (orgs.). Desarquivando a ditadura: memória e justiça no Brasil2016-11-22T15:58:25-02:00Lidiane Soares Rodriguesbailadoraandaluza@yahoo.com.brOs dois volumes de Desarquivando a ditadura: memória e justiça no Brasil, consistem na reunião dos esforços de pesquisadores de diferentes áreas, instituições e orientações teóricas, que convergem para o horizonte comum da responsabilidade intelectual e política para com nosso passado e com os termos em que a história é feita e escrita a partir dele. Os estudiosos, a despeito de suas diferenças de enquadramento interpretativo, parecem se encontrar na fronteira estabelecida pela divisa de Walter Benjamin numa de suas Teses sobre história: nem os mortos estarão a salvo se somente os vitoriosos cuidarem da história. E isso porque os termos que os ligam - memória e justiça - são indissociáveis e, no entanto, colocam em tela equações paradoxais.2012-05-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2016 Cadernos AEL