https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/rhs/issue/feed História Social 2025-12-09T13:00:16-03:00 Editores rhs@unicamp.br Open Journal Systems <p>A revista<strong> História Social </strong>é uma publicação acadêmica de responsabilidade dos alunos do Programa de Pós-Graduação em História do IFCH/UNICAMP. A partir do ano de 2008, a História Social passou a ter periodicidade semestral. Após 10 anos de descontinuidade, entre 2013 e 2023, a revista foi retomada e será publicada exclusivamente por meio eletrônico. A partir do segundo semestre de 2025, a revista passou a ser publicada em fluxo contínuo.</p> <p><strong>ISSN: </strong>1413-7046</p> https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/rhs/article/view/5461 Apresentação - Políticas afirmativas e a construção do conhecimento histórico 2025-12-09T13:00:16-03:00 Lucilene Reginaldo luregi@unicamp.br <p>Apresentação do dossiê "Políticas Afirmativas e a Construção do Conhecimento Histórico", que compõe o volume 20 de 2025 da revista História Social.</p> 2025-12-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 História Social https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/rhs/article/view/5359 A contemporaneidade das ações afirmativas raciais para o acesso ao ensino superior no Brasil: 2025-10-10T10:05:10-03:00 Gustavo Henrique Camargo Eufrásio gustavocamargo_11@outlook.com <p><span style="font-weight: 400;">As políticas de ação afirmativa tiveram uma crescente relevância sobre a democratização do ensino superior público brasileiro. Neste artigo, por meio de uma abordagem qualitativa, realizou-se uma revisão de literatura, tendo como horizonte as implicações que as ações afirmativas possuem no debate político contemporâneo e, por consequência, nas políticas públicas, destacando o critério étnico-racial para o acesso à graduação. Tal exercício reconhece as ações afirmativas como instrumento político necessário, sobretudo pelo impacto atual na transformação da realidade de populações minorizadas, além de evidenciar o caráter resiliente da política, tanto em sua implementação em 2012, como em sua avaliação em 2022 e 2023. </span></p> 2025-12-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 História Social https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/rhs/article/view/5453 Acervos negros e a dimensão epistemológica das ações afirmativas na universidade: 2025-11-14T10:53:17-03:00 Aldair Carlos Rodrigues aldair16@unicamp.br <p>O artigo analisa o impacto epistemológico da incorporação de 17 acervos ligados ao movimento negro e ao Hip Hop ao Arquivo Edgard Leuenroth (UNICAMP), realizada entre 2020 e 2025 no âmbito do projeto Afro Memória. Com base em estudo de caso institucional e análise documental, argumenta-se que a preservação e a difusão desses conjuntos reconfiguram o lugar da experiência negra na universidade ao reposicionar fundos e coleções como referência primária para pesquisa, ensino e extensão. O texto discute ainda efeitos concretos sobre agendas de pesquisa (história das cotas e da igualdade racial, feminismo negro, políticas públicas, Hip Hop) e sobre infraestruturas do conhecimento — incluindo lacunas bibliográficas evidenciadas e a criação de novos descritores no sistema de bibliotecas.</p> 2025-12-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 História Social https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/rhs/article/view/5361 Ensino para as relações étnico-raciais na terapia ocupacional: 2025-10-30T22:09:49-03:00 Alekin Ambrosio leambrosio.to@gmail.com Carla Silva carlars@ufscar.br <p>A Lei 10.639/2003 provocou importantes alterações no contexto educacional, principalmente nos níveis educacionais de base. Embora existam legislações que versem sobre o Ensino das Relações Étnico-raciais (ERER) no Ensino Superior, poucos são os cursos que abordam a temática nos conteúdos obrigatórios. Investigamos 19 instituições de ensino superior, públicas e privadas, que possuem bacharelado em Terapia Ocupacional. Como resultados, apontamos lacunas no que se refere ao ERER na maioria das instituições e que, naquelas em que há uma abordagem do conteúdo, é incipiente e superficial. Consequências do racismo epistêmico e institucional foram desveladas ao longo do processo de investigação.</p> 2025-12-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 História Social https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/rhs/article/view/5364 José de Souza Marques e a gênesis do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) 2025-07-10T13:12:14-03:00 Glauber Henrique C. Rocha ghenriquecr@gmail.com <p>Neste artigo apresentamos parte da trajetória de José de Souza Marques, um exemplo notável de como a educação pode transformar vidas. Nascido em 1894 no Rio de Janeiro, filho de um casal afrodescendente pobre e semianalfabeto, demonstrou a importância da educação para a evolução social e se propôs a viabilizar condições para que pessoas não privilegiadas tivessem acesso a um ensino formal de qualidade. Ele também foi inovador na política de concessão de bolsas de estudo, criando o "Sistema Nacional de Educação pelo Crediário," influenciando programas como FIES, PROUNI e SISU, demonstrando seu compromisso em proporcionar educação acessível para todos.</p> 2025-09-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 História Social https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/rhs/article/view/5370 Ações afirmativas na UEFS: 2025-06-22T13:21:31-03:00 Ana Maria Carvalho dos Santos amcsantos@uefs.br Cíntia Souza Machado Ferreira cintia@uefs.br Carina Silva de Carvalho Oliveira carinauefs@gmail.com <p>Este artigo narra o processo de construção, implantação e expansão de ações afirmativas na Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) na Bahia. Apresentamos a luta de estudantes negros em busca de reparação histórica por meio das políticas afirmativas, resultando na aprovação da Resolução Consu 034/2006, que estabeleceu reserva de vagas na UEFS para negros, indígenas e quilombolas, e posterior expansão da política por meio da Resolução 010/2019, que ampliou a reserva de vagas para pessoas com deficiência, travestis, transexuais e ciganos. Dentre outras ações, destacamos a inclusão de componentes curriculares para o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.</p> 2025-12-16T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 História Social https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/rhs/article/view/5429 “Só os africanos é que compreende”: 2025-10-10T10:02:14-03:00 Maria da Conceição Bezerra dos Santos Sobrinha profa.mariadaconceicaobezerra@gmail.com <p>Este artigo tece discussões acerca de Umbelina Araujo, mais conhecida como “Mãe Bilina de Laranjeiras”, antiga mestra das taieiras de Laranjeiras e lôxa da Irmandade de Santa Bárbara Virgem, uma das comunidades nagô no território sergipano. Ao longo das páginas que se sucedem, podemos acompanhar como, por meio da sua oralidade, “Mãe Bilina” transmitiu sua intelectualidade, e a de sua comunidade, à academia e à sociedade sergipana, figurando como uma das principais fontes sobre a história e a cultura afrodiaspóricas em Sergipe, especialmente no que tange às identidades nagô.</p> 2025-12-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 História Social https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/rhs/article/view/5371 Construindo resistências: 2025-05-27T12:04:38-03:00 Carina Zacarias Barros carina.zacarias@unesp.br <p>Este artigo tem por objetivo trazer à tona o relato de experiência de uma pesquisadora negra na pós-graduação em uma universidade privada confessional na cidade de São Paulo. Com isso, este artigo se aprofundará em compreender as relações entre os movimentos de resistência da pesquisadora, ao se assumir mulher negra e intelectual, e as pautas assumidas historicamente pelos movimentos sociais negros acerca da educação. A opção pelo relato de experiência evidencia os enfrentamentos e as potencialidades da pesquisadora em assumir em suas práticas os métodos teórico-metodológicos da escrevivência e interseccionalidade no cotidiano da pesquisa. Portanto, optou-se por uma abordagem qualitativa, por meio de pesquisa bibliográfica, uso de fontes históricas e relato de experiência. Espera-se com este estudo ampliar o debate acerca dos estudos sobre interseccionalidade e escrevivência.</p> 2025-09-22T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 História Social https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/rhs/article/view/5285 Testemunhas de Jeová no Brasil em paradoxos políticos: 2024-10-16T14:57:35-03:00 Osorio Vieira Borges Junior juniorvieira.osorio@gmail.com <p>Este artigo explora os paradoxos políticos envolvendo as Testemunhas de Jeová no Brasil, destacando sua postura crítica em relação às religiões tradicionais e a tensão com o Estado. A crítica à religião institucionalizada, evidenciada pelo lema "A Religião é Laço e Extorsão", refletia a tentativa de se posicionar como a única verdadeira forma de adoração, diferenciando-se das demais. Essa postura gerou conflitos com a Igreja Católica e o Estado, culminando em prisões durante uma marcha em 1939. A análise revela a complexa relação entre a rejeição das Testemunhas de Jeová à política e sua prática, questionando a definição de religião e explorando como o grupo se posiciona em um contexto de diversidade religiosa.</p> 2025-12-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 História Social https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/rhs/article/view/5380 Um novo olhar para Independência do Brasil 2025-06-02T11:50:29-03:00 Rodrigo Fernandes paivafernandesmiu@gmail.com Christianni Cardoso Morais tianni@ufsj.edu.br <p>A presente resenha analisa o livro <em>Independência do Brasil: As mulheres que estavam lá</em> (2022), organizado por Heloisa Starling e Antonia Pellegrino, que apresenta uma perspectiva revisionista sobre o processo de Independência do Brasil. A obra destaca a participação ativa de sete mulheres que estavam presente no processo de Independência, frequentemente silenciadas ou apagadas na historiografia tradicional, como Hipólita Jacinta, Bárbara de Alencar, Maria Leopoldina e Maria Felipa. O texto enfatiza como essas figuras femininas contribuíram para momentos importantes em torno de processos em busca da Independência, revelando as contradições e conflitos sociais do período. A resenha ressalta a relevância do livro ao propor uma releitura inclusiva da história, iluminando o protagonismo feminino em um contexto marcado por desigualdades estruturais e pela escassez de fontes sobre essas mulheres.</p> 2025-11-11T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 História Social https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/rhs/article/view/5355 Os processos e as lógicas da construção do imaginário da branquitude 2025-06-10T15:46:34-03:00 Fernando de Oliveira dos Santos fernandobraudel@hotmail.com <p>Resenha do Livro: SCHWARCZ, Lilia Moritz. <em>Imagens da branquitude: a presença da ausência. </em>São Paulo: Companhia das letras, 2024, 432 p.</p> 2025-09-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 História Social https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/rhs/article/view/5434 As cotas trans na Unicamp: 2025-09-03T16:51:18-03:00 Leticia Leme l178693@dac.unicamp.br Solluá Borges de Souza borgespsouza@gmail.com <p><span style="font-weight: 400;">Pensada para integrar o dossiê </span><em><span style="font-weight: 400;">Políticas Afirmativas e a Construção do Conhecimento Histórico</span></em><span style="font-weight: 400;">, da </span><em><span style="font-weight: 400;">História Social</span></em><span style="font-weight: 400;">, esta entrevista com Solluá Borges de Souza, pesquisadora e co-coordenadora do Núcleo de Consciência Trans (NCT) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), oferece um panorama detalhado sobre a construção da política de ações afirmativas para o ingresso de pessoas trans, travestis e não-binárias em nossa universidade. A conversa desvenda as disputas de um processo que une ativismo, pesquisa e articulação política para concretizar uma demanda histórica e latente no contexto contemporâneo.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Solluá detalha a trajetória que levou à criação do Grupo de Trabalho (GT) das cotas trans, ressaltando o papel central da greve estudantil de 2023, a importância de novas formas de organização como as Transsembleias, e as estratégias de articulação em diferentes frentes. A entrevistada também aborda as resistências enfrentadas, as negociações necessárias, e a complexa articulação para navegar em um cenário de "pânicos morais" sobre gênero e identidade. A conversa conclui com reflexões sobre os desafios futuros, enfatizando a necessidade de políticas de permanência e a importância de que a universidade continue a se transformar para acolher as transepistemologias produzidas por esses novos corpos e mentes que ingressarão na academia. Sem mais delongas, e com profundos agradecimentos a Solluá pela disponibilidade e generosidade, passemos à entrevista.</span></p> 2025-10-31T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 História Social