História Social
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<p>A revista<strong> História Social </strong>é uma publicação acadêmica de responsabilidade dos alunos do Programa de Pós-Graduação em História do IFCH/UNICAMP. A partir do ano de 2008, a História Social passou a ter periodicidade semestral. Após 10 anos de descontinuidade, entre 2013 e 2023, a revista foi retomada e será publicada exclusivamente por meio eletrônico. A partir do segundo semestre de 2025, a revista passou a ser publicada em fluxo contínuo.</p> <p><strong>ISSN: </strong>1413-7046</p>Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Filosofia e Ciências Humanaspt-BRHistória Social2178-1141Um novo olhar para Independência do Brasil
https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/rhs/article/view/5380
<p>A presente resenha analisa o livro <em>Independência do Brasil: As mulheres que estavam lá</em> (2022), organizado por Heloisa Starling e Antonia Pellegrino, que apresenta uma perspectiva revisionista sobre o processo de Independência do Brasil. A obra destaca a participação ativa de sete mulheres que estavam presente no processo de Independência, frequentemente silenciadas ou apagadas na historiografia tradicional, como Hipólita Jacinta, Bárbara de Alencar, Maria Leopoldina e Maria Felipa. O texto enfatiza como essas figuras femininas contribuíram para momentos importantes em torno de processos em busca da Independência, revelando as contradições e conflitos sociais do período. A resenha ressalta a relevância do livro ao propor uma releitura inclusiva da história, iluminando o protagonismo feminino em um contexto marcado por desigualdades estruturais e pela escassez de fontes sobre essas mulheres.</p>Rodrigo FernandesChristianni Cardoso Morais
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2025-11-112025-11-1120e025005e02500510.53000/hs.v20i00.5380Os processos e as lógicas da construção do imaginário da branquitude
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<p>Resenha do Livro: SCHWARCZ, Lilia Moritz. <em>Imagens da branquitude: a presença da ausência. </em>São Paulo: Companhia das letras, 2024, 432 p.</p>Fernando de Oliveira dos Santos
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2025-09-082025-09-0820e025002e02500210.53000/hs.v20i00.5355Construindo resistências
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<p>Este artigo tem por objetivo trazer à tona o relato de experiência de uma pesquisadora negra na pós-graduação em uma universidade privada confessional na cidade de São Paulo. Com isso, este artigo se aprofundará em compreender as relações entre os movimentos de resistência da pesquisadora, ao se assumir mulher negra e intelectual, e as pautas assumidas historicamente pelos movimentos sociais negros acerca da educação. A opção pelo relato de experiência evidencia os enfrentamentos e as potencialidades da pesquisadora em assumir em suas práticas os métodos teórico-metodológicos da escrevivência e interseccionalidade no cotidiano da pesquisa. Portanto, optou-se por uma abordagem qualitativa, por meio de pesquisa bibliográfica, uso de fontes históricas e relato de experiência. Espera-se com este estudo ampliar o debate acerca dos estudos sobre interseccionalidade e escrevivência.</p>Carina Zacarias Barros
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2025-09-222025-09-2220e025003e02500310.53000/hs.v20i00.5371José de Souza Marques e a gênesis do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES)
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<p>Neste artigo apresentamos parte da trajetória de José de Souza Marques, um exemplo notável de como a educação pode transformar vidas. Nascido em 1894 no Rio de Janeiro, filho de um casal afrodescendente pobre e semianalfabeto, demonstrou a importância da educação para a evolução social e se propôs a viabilizar condições para que pessoas não privilegiadas tivessem acesso a um ensino formal de qualidade. Ele também foi inovador na política de concessão de bolsas de estudo, criando o "Sistema Nacional de Educação pelo Crediário," influenciando programas como FIES, PROUNI e SISU, demonstrando seu compromisso em proporcionar educação acessível para todos.</p>Glauber Henrique C. Rocha
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2025-09-082025-09-0820e025001e02500110.53000/hs.v20i00.5364As cotas trans na Unicamp
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<p><span style="font-weight: 400;">Pensada para integrar o dossiê </span><em><span style="font-weight: 400;">Políticas Afirmativas e a Construção do Conhecimento Histórico</span></em><span style="font-weight: 400;">, da </span><em><span style="font-weight: 400;">História Social</span></em><span style="font-weight: 400;">, esta entrevista com Solluá Borges de Souza, pesquisadora e co-coordenadora do Núcleo de Consciência Trans (NCT) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), oferece um panorama detalhado sobre a construção da política de ações afirmativas para o ingresso de pessoas trans, travestis e não-binárias em nossa universidade. A conversa desvenda as disputas de um processo que une ativismo, pesquisa e articulação política para concretizar uma demanda histórica e latente no contexto contemporâneo.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Solluá detalha a trajetória que levou à criação do Grupo de Trabalho (GT) das cotas trans, ressaltando o papel central da greve estudantil de 2023, a importância de novas formas de organização como as Transsembleias, e as estratégias de articulação em diferentes frentes. A entrevistada também aborda as resistências enfrentadas, as negociações necessárias, e a complexa articulação para navegar em um cenário de "pânicos morais" sobre gênero e identidade. A conversa conclui com reflexões sobre os desafios futuros, enfatizando a necessidade de políticas de permanência e a importância de que a universidade continue a se transformar para acolher as transepistemologias produzidas por esses novos corpos e mentes que ingressarão na academia. Sem mais delongas, e com profundos agradecimentos a Solluá pela disponibilidade e generosidade, passemos à entrevista.</span></p>Leticia LemeSolluá Borges de Souza
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2025-10-312025-10-3120e025004e02500410.53000/hs.v20i00.5434