Revista História Social
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<p>A <strong>Revista História Social (RHS)</strong> é uma publicação acadêmica de responsabilidade dos alunos do Programa de Pós-Graduação em História do IFCH/UNICAMP. A partir do ano de 2008, a RHS passou a ter periodicidade semestral e a partir de 2009, a RHS passou a ser publicada por meio eletrônico (ISSN: 2178-1141) e impresso (ISSN: 1413-7046). Após 10 anos de descontinuidade, entre 2013 e 2023, a revista foi retomada e será publicada exclusivamente por meio eletrônico.</p> <p><strong>ISSN:</strong> 2187-1141.</p>Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Filosofia e Ciências Humanaspt-BRRevista História Social2178-1141Os Índios na História
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<p>O artigo vai enfocar a importância das abordagens interdisciplinares (históricoantropológicas) para a compreensão mais ampla e complexa sobre a presença e atuação dos índios na história, a partir da minha própria experiência de pesquisa sobre os índios e aldeias no Rio de Janeiro. O objetivo é refletir sobre os avanços e desafios da produção do conhecimento nessa linha interdisciplinar, destacando a contribuição fundamental de John Manuel Monteiro.</p>Maria Regina Celestino de Almeida
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2015-02-122015-02-1225194210.53000/hs.vi25.1834Recepção e tradução do Diretório dos Índios na antiga Capitania de Porto Seguro
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<p>O presente texto busca refletir sobre a implantação da política indigenista pombalina na antiga Capitania de Porto Seguro na segunda metade do século XVIII. Para além de apresentar uma discussão histórica e historiográfica sobre Diretório dos índios, a abordagem procurará demonstrar como autoridades régias e colonos receberam e traduziram essa legislação conforme os diferentes contextos da América Portuguesa. A ideia de tradução da legislação indigenista ocupará um lugar de destaque na argumentação sobre a variabilidade das experiências coloniais, tendo como foco a análise das Instruções para o governo dos índios da Capitania de Porto Seguro.</p>Francisco Cancela
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2015-02-092015-02-0925437010.53000/hs.vi25.1836Os Guaikuru e seus outros
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<p>O presente trabalho, ainda que se trate de um mero esboço historiográfico, busca colaborar para uma descrição das relações políticas dos índios de língua Guaikuru (do Chaco) com outros índios e europeus durante a Conquista, para mostrar que a chegada dos europeus, antes de alterar a organização das relações sociais, ampliou o seu espectro.</p>Erik Petschelies
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2015-02-092015-02-0925719010.53000/hs.vi25.1837De São Paulo, por Santa Catarina até São Pedro
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<p>O objetivo do artigo é mostrar que a experiência da escravidão e cativeiro no Brasil Meridional do século XIX também foi estendida aos povos origináriosos indígenas. A ocorrência significativa de expedições de apresamento de mão de obra indígena será recorrente nesse período e, principalmente, ao longo do chamado caminho para o Continente do Sul ou Caminho das Tropas de animais, conduzidas desde os pampas gaúchos no Uruguai, Argentina e província de São Pedro do Rio Grande do Sul até a vila de Sorocaba. Tal fato proporcionou a existência de contingentes importantes de indígenas colocados em condições de cativeiro e escravidão.</p>Almir Antonio de Souza
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2015-02-092015-02-09259111010.53000/hs.vi25.1838Limites da disciplina
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<p>O estudo da relação dos índios com o Correio do Norte do Brasil, durante o governo de Manuel Ignácio de Sampaio no Ceará, foi fundamental para o entendimento de diversos aspectos da história da região. Para a análise da condição indígena, este foi certamente um dos mecanismos de controle e disciplinamento que mais deixou registros acerca de detalhes de sua criação. Por isso, tentaremos apresentar de que maneira os indígenas, através de seus cotidianos de trabalho, se posicionavam enquanto empecilho ao seu disciplinamento e controle por parte da máquina administrativa do Correio, agindo a partir de seus próprios interesses.</p>João Paulo Peixoto Costa
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2015-02-092015-02-092511113210.53000/hs.vi25.1839A perspectiva indígena das missões religiosas na Amazônia (Século XIX)
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<p>O artigo apresenta as diferentes relações que os índios estabeleceram com as missões religiosas na Amazônia do século XIX. Com base na documentação produzida por autoridades políticas e religiosas, nota-se que os povos indígenas não abriam mão de manter certo espaço de autonomia diante dos missionários, muitas vezes residindo em seus próprios sítios, afastados dos aldeamentos. Também é possível perceber os significados que os índios atribuíam aos aldeamentos, geralmente contrariando as expectativas de missionários e autoridades políticas.</p>Marcio Couto Henrique
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2015-02-122015-02-122513315610.53000/hs.vi25.1840Para além da pedra e cal
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<p>Quando se fala em políticas públicas de proteção ao patrimônio cultural brasileiro, a primeira coisa que nos vem à mente é a trajetória institucional iniciada em 1937 com o Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Neste artigo, pretendemos chamar a atenção para outras ações relacionadas à salvaguarda do patrimônio cultural brasileiro, neste caso a partir da atuação dos antropólogos do Museu Nacional do Rio de Janeiro, que voltaram seus esforços para a proteção daquilo que consideravam, a partir de um viés antropológico específico, o principal bem cultural brasileiro: suas culturas indígenas.</p>Walter Francisco Figueiredo Lowande
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2015-02-092015-02-092515718410.53000/hs.vi25.1841Anotações sobre a autobiografia de um líder indígena
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<p>Este texto busca examinar, nos interstícios das consequências do movimento indígena nacional (1970-1990), sua construção, a partir da narrativa de Álvaro Tukano sobre sua própria trajetória política, explicitada em seu livro inédito. Ao escrever sua própria versão, Álvaro conta seus próprios processos de transformação - aqueles de apropriação dos códigos impostos para afirmar sua diferença – e, por meio de suas experiências, testemunha seus propósitos explicativos e seu envolvimento com os jogos de poder. A partir de sua narrativa, abre um novo lócus de enunciação, do qual não se afirma apenas a existência de uma agência indígena, mas suas especificidades.</p>Mariana da Costa Aguiar Petroni
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2015-02-092015-02-092518520410.53000/hs.vi25.1842Escolas e missões religiosas na reserva indígena de Dourados/MS (1940 – 1970)
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<p>Nestas notas de pesquisa, faço um breve histórico do processo de escolarização na reserva indígena de Dourados/MS, durante o período entre 1940 e 1970. Associo esse processo às relações dos Kaiowá e dos Ñandeva com a alteridade, a partir de reflexões sobre a noção de pessoa dos Kaiowá Guarani e dos Guarani Ñandeva. Utilizo o modelo de Eduardo Viveiros de Castro (1984) sobre a “abertura para o Outro” na constituição da pessoa dos povos Tupi-Guarani. Partindo desse modelo, busco compreender as motivações que levaram os Kaiowá Guarani e Guarani Ñandeva da reserva de Dourados a incorporar o modelo educativo da sociedade nacional da<br />agência indigenista Serviço de Proteção ao Índio (SPI) e da escola da Missão Evangélica Caiuá (MEC) em sua vida cotidiana, no período entre 1940 e 1970, assim como perceber as suas consequências indesejáveis.</p>Lígia Duque Platero
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2009-02-092009-02-092520522410.53000/hs.vi25.1843Povos indígenas, escolas e histórias
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<p>O texto discute a Lei 11.645/2008, que estabelece a obrigatoriedade do estudo da história e cultura indígenas, como uma possibilidade de interculturalidade nas escolas não indígenas. Os povos indígenas vivem entre dois mundos, e a escola ocupa um espaço particular nessas relações interculturais. Apresentamos experiências de uma escola Kaingang, principalmente, a partir dos conflitos relativos ao ensino de histórias Kaingang dentro da escola. Essas experiências podem servir de inspiração para que a escola não indígena estabeleça relações de diálogo com os povos indígenas, de modo a incluir conteúdos relativos a essa temática na sala de aula.</p>Juliana Schneider MedeirosClaudia Pereira Antunes
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2015-02-092015-02-092522524610.53000/hs.vi25.1844Para povoar a história de índios
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<p>A proposta de John Monteiro de povoar de índios a história e a antropologia tem um importante impacto dentro dessas duas disciplinas no Brasil. A partir de nosso ponto de vista como orientandos, colocam-se em perspectiva essas contribuições, apresentando parte das relações que ele tinha como um personagem engajado ética e politicamente com a produção de conhecimento nas universidades, além de apresentar parte das últimas preocupações teóricas que marcam os trabalhos de um segmento de sua “linhagem”.</p>Ernenek MejíaMariana da Costa Aguiar PetroniPatricia Lora
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2015-02-092015-02-092524725610.53000/hs.vi25.1845John Monteiro e o projeto ampliado de história indígena
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<p>Este volume da REVISTA HISTÓRIA SOCIAL apresenta o Dossiê “História e Índios” como uma homenagem a John Manuel Monteiro (1956-2013), querido professor, colega e intelectual, que teve uma enorme importância não só na formação de mais de uma geração de pesquisadores em história indígena, como na renovação e, talvez, na refundação de um campo de estudos que sempre esteve à margem, seja da História, seja da Antropologia.</p>José Maurício Arruti
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2015-02-102015-02-102571810.53000/hs.vi25.1850Créditos
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Setor de Publicações
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2015-02-092015-02-092510.53000/hs.vi25.1851Normas para publicação
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Normas de publicação
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