História Social
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<p>A revista<strong> História Social </strong>é uma publicação acadêmica de responsabilidade dos alunos do Programa de Pós-Graduação em História do IFCH/UNICAMP. A partir do ano de 2008, a História Social passou a ter periodicidade semestral. Após 10 anos de descontinuidade, entre 2013 e 2023, a revista foi retomada e será publicada exclusivamente por meio eletrônico.</p> <p><strong>ISSN:</strong> 2178-1141.</p>pt-BRrhs@unicamp.br (Editores)pub_ifch@unicamp.br (Igor Santiago Raimundo)Mon, 07 Apr 2025 17:16:34 -0300OJS 3.3.0.9http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss60A temática indígena nos livros didáticos do Novo Ensino Médio
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<p>Passados quinze anos da promulgação de Lei 11.645/08, este artigo tem por objetivo analisar como a temática indígena vem sendo abordada em sala aula a partir das representações presentes nos livros didáticos de História, do Novo Ensino Médio. Por muito tempo a história e os manuais didáticos contribuíram para a construção de estereótipos e preconceitos em relação aos povos indígenas, ao representa-los como povos genéricos, quase extintos e presos ao passado colonial. Em vista disso, a analise destaca os avanços em relação a temática indígena, fundamentais para a superação de visões estereotipadas e para a valorização dos povos indígenas como sujeitos históricos atuantes.</p>Malena Silva Moreira, Thiago Monteiro de Souza
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https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/rhs/article/view/5170Mon, 07 Apr 2025 00:00:00 -0300"O crime ensanguenta o papel"
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<p>Na obra “A tinta e o sangue: narrativas sobre crimes e sociedade na Belle Époque” (que teve sua primeira edição publicada no Brasil no ano de 2019, por meio da editora Unesp, ligada à Universidade Estadual Paulista), Dominique Kalifa, historiador francês e importante pensador da história social, se debruça sobre a atuação da mídia impressa parisiense no recorte que ficou conhecido como Belle Époque. A obra, produto da tese doutoral de 1994 de Dominique Kalifa, discute e aprofunda a historicidade dos <em>faits divers</em> e as possibilidades de uso destes como objeto de reflexão a análise histórica, reforçando a voltagem do olhar científico histórico para a história do cotidiano.</p>Janaína dos Santos Puchalski
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https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/rhs/article/view/5314Mon, 07 Apr 2025 00:00:00 -0300Uma Espanha através da imprensa
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<p>Publicado em novembro de 2023 pela Universidade de Salamanca, <em>De libros y papeles: la imprenta en la España de los siglos XVIII y XIX</em><em>,</em> reúne os trabalhos de sete pesquisadoras e quatro pesquisadores, organizados por Noelia López-Souto e Claudia Lora Márquez. Formada em Filologia Hispânica pela Universidad de Salamanca e professora de Literatura Espanhola na Universidad de la Laguna, Noelia López-Souto dedica-se à investigação da cultura escrita e editorial de epistolários e textos arquivísticos no século XVIII, atuando também como coordenadora do portal digital Biblioteca Bodoni. Claudia Lora Márquez é doutora em Artes e Humanidades pela Universidad de Cádiz e professora de Literatura Espanhola na Universidad de Las Palmas de Gran Canaria, tendo como área de pesquisa a literatura de grande difusão com um enfoque transnacional.</p>Larissa Galende Guidolin
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https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/rhs/article/view/5301Mon, 07 Apr 2025 00:00:00 -0300Disputas comunicacionais
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<p>O movimento contrarrevolucionário chileno, que destituiu o governo da Unidade Popular (UP) em seus mil dias e instaurou a ditadura militar pinochetista neoliberal, se tornou um dos grandes símbolos do Terrorismo de Estado na América Latina. Tendo isso em vista, a historiografia produzida sobre esse período é muito conflituosa e possui muitos embates, levando a diferentes correntes de análises e interpretações.</p>Raphael Silva Bernardes
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https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/rhs/article/view/5287Mon, 07 Apr 2025 00:00:00 -0300O maior revolucionário das Américas
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<p>A Revolução do Haiti foi um dos mais importantes acontecimentos do mundo, com consequências profundas na América e nas relações entre colonizadores e colonizados. O autor Sudhir Hazareesingh elaborou uma interessante biografia sobre Toussaint Louverture, que assume o protagonismo da obra. A linguagem acessível e um vasto uso de fontes primárias torna o livro <em>O maior revolucionário das Américas: a vida épica de Toussaint Louverture </em>um excelente material para conhecer a Revolução do Haiti. Contudo, as escolhas do autor também apresentam alguns aspectos que devem levados em consideração para um melhor aproveitamento da obra.</p>Vinícius Oliveira Pinheiro Machado
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https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/rhs/article/view/5296Mon, 07 Apr 2025 00:00:00 -0300Apresentação
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<p>A atual edição da revista História Social se inicia com um dossiê dedicado ao tema “Imprensa na História, histórias na imprensa”. Essa escolha foi informada por questões centrais surgidas durante o processo de reativação da revista, em especial a seguinte: quais temas em destaque nas teses e dissertações defendidas no Programa de Pós-Graduação em História ao longo da última década ainda não encontraram espaço de diálogo e divulgação na HS?</p>Diego Pereira, Lina Alegria, Ayrle Alves de Figueiredo, Franco Alves Biondi, Aly Brenner Nogueira Pereira, Allan Cavalcanti de Moura, Lívia de Oliveira Mendes, Júlia Freitas Pinto Santana, Ivan Sicca Gonçalves, Leticia Asfora Falabella Leme, Alanna Perônio, Talison Mendes Picheli
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https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/rhs/article/view/5378Mon, 07 Apr 2025 00:00:00 -0300Imprensa na história, histórias na imprensa
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<p>A partir da década de 1810, com a introdução do prelo Stanhope, o primeiro fabricado inteiramente em ferro e responsável por praticamente duplicar a capacidade de impressão dos jornais, desenhou-se o cenário que, ao longo do século XIX e início do XX, culminaria no que alguns estudiosos franceses definiram de modo certeiro como uma “civilização do jornal”. Essa transformação foi impulsionada por uma inédita revolução midiática, que promoveu a disseminação massiva de jornais e revistas, cobrindo os mais diversos temas e assumindo múltiplos formatos, alcançando leitores e leitoras em todas as partes do mundo. Com efeito, a imprensa ultrapassou o papel de mera testemunha dos acontecimentos para tornar-se uma força nas transformações históricas, permeando praticamente todas as esferas da existência.</p>Rodrigo Camargo de Godoi
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https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/rhs/article/view/5379Mon, 07 Apr 2025 00:00:00 -0300O Monstro por meio dos impressos efêmeros
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<p>Os materiais oriundos da imprensa instigaram e ainda instigam uma expressiva atenção no que diz respeito aos estudos históricos. A partir desse repertório de fontes, o presente artigo se debruça sobre os textos de caráter efêmero que foram publicados na Inglaterra do século XVII. Por meio deles, almeja-se traçar em que medida tais produções permitiam um espaço para se ponderar sobre a cultura, a política, a religião e a sociedade inglesa da Primeira Modernidade. Ancorando-se nos trabalhos de Roger Chartier (1991; 2011) acerca das representações, busca-se entender como a circulação de textos, imbuídas de suas particularidades de construção e leitura, fomentou um dado repertório acerca dos monstros, alocando-os como seres inseridos dentro de um esquema representacional coletivo, capazes de exteriorizar críticas, anseios e crenças daquela época.</p>Luísa Pádua Zanon
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https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/rhs/article/view/5267Mon, 07 Apr 2025 00:00:00 -0300Voto direto e a eleição de deputados na perspectiva de Joaquim Gonçalves Ledo, em 1822
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<p>O objetivo do artigo é avaliar a posição de Joaquim Gonçalves Ledo no contexto da eleição de deputados para a Assembleia Constituinte e Legislativa do Reino do Brasil. Convocada por decreto em 3 de junho de 1822, a Assembleia e as instruções que regulariam a forma das eleições receberam a atenção do procurador e periodista. Eleito para o Conselho de Procuradores, Ledo atuou nesse espaço e na imprensa pela defesa de um constitucionalismo em que a vontade da maioria deveria prevalecer. Por meio da historiografia da Independência e da análise do discurso político, busca-se articular o voto proferido por ele no Conselho a um artigo publicado no <em>Reverbero Constitucional Fluminense</em>, editado junto de Januário da Cunha Barbosa.</p>Lucas Cabral da Silva
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https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/rhs/article/view/5299Mon, 07 Apr 2025 00:00:00 -0300O jornal A Civilização
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<p>Este artigo analisa o jornal A Civilização produzido na Vila de Itaboraí (Estado do Rio de Janeiro) em um contexto de transformações do início da segunda metade do século XIX. A presente pesquisa utiliza esse impresso como fonte e objeto de estudo para compreender sua atuação política e para explicitar suas contribuições para a História da Imprensa Fluminense. Dessa maneira, busca-se demonstrar que sua produção e circulação alcançaram um papel relevante nas disputas políticas existentes no período, atuando como força ativa diante das transformações em curso, visto que esse jornal foi um dos principais responsáveis pela propagação das ideias do Partido Liberal no interior da Província do Rio de Janeiro.</p>Gilciano Menezes Costa
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https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/rhs/article/view/5315Mon, 07 Apr 2025 00:00:00 -0300Intenções e práticas coloniais em Angola nas páginas do Annaes do Conselho Ultramarino (parte não official), 1854-1867
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<p>As linhas que seguem se colocam como um estudo de caso sobre o periódico português Annaes do Conselho Ultramarino (parte não official), publicado entre 1854 e 1867, pela Imprensa Nacional em Portugal, sendo posteriormente compendiado e republicado entre 1867 e 1869. Nosso interesse se debruça especialmente sobre o conjunto narrativo do periódico e textos coloniais disseminados em suas páginas sobre o território de Angola. Nesse intento, buscamos compreender as ações coloniais em prática no século XIX face às populações africanas, permitindo observar relações marcadas por ambiguidades entre agentes coloniais, autoridades africanas e sujeitos de ação intermediária entre comércio e política.</p>Felipe Vilas Bôas
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https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/rhs/article/view/5300Mon, 07 Apr 2025 00:00:00 -0300Triumpho de um assassino de Cristiano Ottoni
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<p>Em 1866, o médico Manoel Esteves Ottoni é assassinado no distrito de Filadélfia, no Vale do Mucuri, por João José de Figueiredo. Quatro anos depois, em 1870, Cristiano Benedito Ottoni, político liberal e primo da vítima, escreve uma série de artigos para o jornal <em>A Reforma</em> intitulada <em>Triumpho de um assassino</em>, nos quais comenta as circunstâncias em torno do assassinato e do julgamento de Figueiredo. O presente artigo se propõe a analisar o primeiro dos textos publicados por Cristiano Ottoni a partir dos conceitos por ele empregados com o intuito de observar a representação narrativa que Ottoni cria do interior de Minas Gerais e como o autor transforma o assassinato de seu primo em um instrumento de arguição política.</p>Manuel Matrangolo
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https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/rhs/article/view/5295Mon, 07 Apr 2025 00:00:00 -0300“Fatos diversos” e o cotidiano das pessoas espoliadas em São Paulo nas páginas de grandes periódicos (1870-1920)
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<p>Pessoas empobrecidas são pouco comuns nas narrativas tradicionais de história e memória da cidade, mas muito comuns nas páginas dos jornais. Aproveitando-se do interesse sensacionalista na vida de pessoas espoliadas que a imprensa cultiva há pelo menos um século, esse artigo discute o uso de periódicos como documento para a escrita da história do cotidiano da cidade, com especial interesse nesses sujeitos subalternizados. Considerando a questão territorial como um vetor importante da disputa social e econômica em São Paulo, a espacialização desses sujeitos na região central da urbe na virada do século XIX para o XX funcionou como recorte geográfico, mas também como elemento analítico.</p>Carolina Oliveira Ressurreição
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https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/rhs/article/view/5298Mon, 07 Apr 2025 00:00:00 -0300Nas páginas do progresso
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<p>O presente artigo pretende analisar as visões da modernidade descritas e propagadas pela imprensa suburbana, em especial pelas perspectivas do progresso e de civilização. O período escolhido refere-se ao momento de grande circulação de jornais e revistas nos bairros que margeavam as ferrovias da cidade, manifestando reivindicações por melhoramentos nos locais e exaltando suas qualidades e potencialidades sociais e culturais. Nos deteremos nos jornais e revistas dispostos na Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional, destacando três pontos de maior orgulho para tais grupos das letras suburbanas: a imprensa local, o comércio local e os operários.</p>Vitor Almeida
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https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/rhs/article/view/5311Mon, 07 Apr 2025 00:00:00 -0300Visões de liberdade e escravidão
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<p>Na trilha de pesquisas recentes sobre a pluralidade étnico-racial e a incorporação dos escravizados na história da classe trabalhadora no Brasil procuramos verificar, nas páginas da imprensa operária paulista do início do século XX, os indícios das problemáticas relativas à raça e cor entre trabalhadores. O objetivo principal é compreender de que formas a imprensa operária educava os trabalhadores para as relações étnico-raciais. Os resultados indicam que uma das poucas abordagens das questões de raça e cor emergia nos sentidos genéricos atribuídos ao tema e ao termo <em>escravidão</em>. Os indícios vão ao encontro de nossa hipótese geral de que o silenciamento das questões étnico raciais pela imprensa operária, num momento crucial de formação da classe trabalhadora, contribuiu para naturalização do racismo e do lugar subalternizado do negro na estrutura da sociedade capitalista do pós-abolição.</p>Ana Luiza Jesus da Costa, Felipe Morishige Yokoya
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https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/rhs/article/view/5286Mon, 07 Apr 2025 00:00:00 -0300O Boletim Policial e as crônicas-reportagens de João do Rio (1907-1908)
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<p>Este trabalho estabelece paralelos entre as informações sobre tipos sociais, criminalidade e contravenções na cidade do Rio de Janeiro, entre 1907 e 1908, prestadas pelo <em>Boletim Policial</em>, periódico do Gabinete de Identificação e Estatística, e as crônicas-reportagens de João do Rio reunidas nas obras <em>A alma encantadora das ruas</em> e <em>Vida vertiginosa</em>. Objetiva-se contrapor os discursos sobre os tipos sociais e as visões de crime e delinquência no período posterior às reformas urbanas na capital da República, veiculados pela imprensa de diferentes naturezas –de um lado, um periódico oficial da administração pública, e de outro, as crônicas-reportagens de um dos principais nomes da imprensa carioca na <em>Belle Époque</em>.</p>Ana Beatriz Lima de Sousa
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https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/rhs/article/view/5291Mon, 07 Apr 2025 00:00:00 -0300Greve geral de 1917
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<p>O presente artigo tem por finalidade a análise e compreensão da forma como o processo da Greve Geral de 1917 foi abordado nas páginas de um dos principais jornais anarquistas do período, <em>A Plebe</em>. O movimento grevista dentro da cidade de São Paulo promoveu o fortalecimento do operariado enquanto grupo sindical, principalmente na luta por direitos e melhorias sociais. Entretanto, a luta sindical apresentou também a preocupação pelo ensino de seus pensamentos e diretrizes. Por fim, o artigo tem o objetivo de compreender o papel do jornal perante os fatos que aconteciam na cidade, dentro do recorte temporal de 1917, e, como essas informações foram apresentadas aos leitores.</p>Matheus Barrientos Ferreira
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https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/rhs/article/view/5283Mon, 07 Apr 2025 00:00:00 -0300"Todo o Brasil chora seu glorioso filho"
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<p><span style="font-weight: 400;">Durante as últimas décadas do século XIX e as primeiras do século XX, Rui Barbosa destacava-se como uma figura de notável prestígio social e influência política. Ele atraía multidões e era reconhecido no congresso como uma das vozes mais influentes. Sua fama continuou a crescer ainda mais após sua morte, quando os jornais do país retrataram sua perda como uma grande catástrofe para a nação. Neste estudo, investigaremos como se construiu essa </span><em><span style="font-weight: 400;">celebridade póstuma </span></em><span style="font-weight: 400;">de Rui Barbosa, em grande parte, produzida e articulada pela imprensa. Para isso, examinaremos os principais periódicos da Capital Federal, buscando analisar de que maneira eles divulgaram a notícia da morte e de que modo influenciaram no processo de celebração de Barbosa. </span></p>Mariana Freitas de Andrade
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https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/rhs/article/view/5254Mon, 07 Apr 2025 00:00:00 -0300Letras políticas
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<p>O artigo estuda a presença de concepções raciais na produção intelectual de um pensador não-branco, tanto como filosofia quanto como horizonte de possibilidades de atuação política no debate público da década de 1920. Por meio da produção cronística de José Eutrópio (1886-1929), que abordou sistematicamente a questão racial examinando-a sob diferentes ângulos, investigam-se os projetos, expectativas e frustrações de intelectuais negros no pós-abolição, assim como a diversidade e complexidade das manifestações a respeito de raça e as ideias, discursos ou hábitos políticos no Brasil do início do século XX.</p>Jonatas Roque Ribeiro
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https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/rhs/article/view/5284Mon, 07 Apr 2025 00:00:00 -0300O primeiro filme antinazista no Brasil
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<p><span style="font-weight: 400;">Considerando a relação entre imprensa e cinema durante a II Guerra Mundial (1939-1945), este artigo analisa comparativamente a divulgação de </span><em><span style="font-weight: 400;">Tempestades d’Alma</span></em><span style="font-weight: 400;">, o primeiro filme de propaganda antinazista exibido no Brasil, na imprensa do Rio de Janeiro. Para tanto, utilizamos os periódicos </span><em><span style="font-weight: 400;">Jornal do Brasil</span></em><span style="font-weight: 400;">, </span><em><span style="font-weight: 400;">Correio da Manhã</span></em><span style="font-weight: 400;"> e </span><em><span style="font-weight: 400;">A Noite</span></em><span style="font-weight: 400;">, sobretudo as edições publicadas dias antes da estreia do filme, bem como aquelas divulgadas nas duas primeiras semanas de exibição, a fim de melhor compreender as expectativas e as primeiras reações em torno do longa-metragem. Diante do esforço de combate ao Terceiro Reich no contexto brasileiro, cinema e imprensa atuaram juntos na oposição ao regime liderado por Adolf Hitler.</span></p>Liliane Costa Andrade, Dilton Cândido Santos Maynard
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https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/rhs/article/view/5307Mon, 07 Apr 2025 00:00:00 -0300O Pioneiro, a neutralidade e a eleição de 1950
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<p><span style="font-weight: 400;">O artigo que apresentamos propõe discutir um aspecto bastante característico da imprensa, aquele relacionado à defesa constante do desligamento de interesses políticos e partidários dos jornais. O impresso </span><em><span style="font-weight: 400;">O Pioneiro</span></em><span style="font-weight: 400;"> começou a circular em 1948 em Caxias do Sul-RS, um período de profundas discussões políticas na História nacional e trazia, entre seus participantes, ex-integrantes da Ação Integralista Brasileira, o que nos leva ao questionamento sobre o efetivo desligamento partidário que sustentava. A partir da Análise de Discurso e pensando a História Política da região e suas evidentes ligações com a política nacional, o presente trabalho analisa o caso da Página do Partido de Representação Popular presente no jornal durante a eleição de 1950.</span></p>Erick da Silva Porto
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https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/rhs/article/view/5290Mon, 07 Apr 2025 00:00:00 -0300Entre a autonomia e o alinhamento
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<p align="justify"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">O presente artigo examina como o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e o trabalhismo foram representados pelo jornal carioca "</span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><em>Ultima Hora</em></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">" entre 1951 e 1954 (durante o segundo governo Vargas). O objetivo é questionar a premissa de que o periódico servia como um mero instrumento de reprodução dos discursos getulistas. Para isso, utilizou-se a Análise de Conteúdo como metodologia, observando ocorrências de estratégias específicas na construção das representações sociais sobre o partido e a doutrina. Ao final do artigo, conclui-se que o jornal apresentava uma autonomia relativa em relação aos elementos analisados.</span></span></p>Pâmela Chiorotti Becker
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https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/rhs/article/view/5306Mon, 07 Apr 2025 00:00:00 -0300"Notas e comentários"
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<p><span style="font-weight: 400;">Este artigo investiga os usos políticos de seções “não-políticas” de jornais. Analisamos o discurso da coluna “Notas e Comentários”, acerca do Reatamento Brasil-URSS em 1961. Ponderamos a possível existência de um público “apolítico” que recebe um quadro informacional a partir da coluna em seu conteúdo e posição não convencionais. Da teoria do </span><em><span style="font-weight: 400;">avaro cognitivo, </span></em><span style="font-weight: 400;">esboçamos como a presença do “político” em um espaço destoante pode influenciar o pensamento e ação de grupos que usualmente não consomem a política institucional intensamente. Sugerimos maior análise de espaços “não-políticos” de periódicos em sua ação política.</span></p>Vinicios Welter
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https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/rhs/article/view/5308Mon, 07 Apr 2025 00:00:00 -0300Conservadorismo nas ditaduras
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<p style="font-weight: 400;">Este artigo analisa como o discurso conservador se estruturou nas ditaduras em Portugal e no Brasil, as quais tinham como principais premissas a defesa e vigilância da moral e dos bons costumes. Em Portugal, a discussão está centrada nas manifestações conservadoras proporcionadas pela Constituição de 1933, e como isso foi noticiado em manchetes na imprensa. No Brasil, percorremos o debate das aparições conservadoras, a partir das <em>Marchas da Família com Deus pela Liberdade</em>. Ademais, consideramos a perspectiva da História Global como pressuposto fundamental para reconhecer que esses fenômenos não ocorreram isoladamente, mas foram parte de um contexto mais amplo de autoritarismo e conservadorismo que marcou várias regiões do mundo no século XX.</p>Allana Letticia dos Santos, Henrique Cintra Santos, Janine Gomes da Silva
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https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/rhs/article/view/5294Mon, 07 Apr 2025 00:00:00 -0300“Pela causa da democracia que sempre defendeu”
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<p>Em 2025, as ocupações de escolas realizadas por estudantes secundaristas de Goiás completam dez anos. Através de uma análise inicial de materiais de veículos da imprensa goiana, o Diário da Manhã e o Jornal Opção, a pesquisa investiga as posições editoriais favoráveis ao projeto das Organizações Sociais (OS’s) na educação. A partir das concepções de <em>coerção</em> e <em>consenso</em>, sob a perspectiva de Antônio Gramsci, bem como os conceitos de <em>alinhamento</em> e <em>compromisso</em> político, segundo Raymond Williams, o trabalho defende que a cobertura da mídia impressa tradicional esteve alinhada e comprometida com a posição, apresentada pela gestão de Marconi Perillo, em prol da transferência de gestão das escolas.</p>Matheus Alves Silva Gonçalves
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https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/rhs/article/view/5292Mon, 07 Apr 2025 00:00:00 -0300Novas vozes na imprensa brasileira
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<p>Em 2015, uma nova voz passou a integrar o escopo de colunistas do jornal brasileiro <em>O Globo</em>, com a publicação de textos semanais do literato e jornalista angolano José Eduardo Agualusa. Através da análise da matéria de apresentação de Agualusa e de sua primeira crônica produzida para o jornal, serão investigados os possíveis diálogos entre os interesses manifestados por esse escritor e o perfil jornalístico <em>d’O Globo,</em> incluindo seus propósitos e valores. Utilizando uma abordagem metodológica que examina as relações entre História e Imprensa, este trabalho pretende entender as motivações do periódico carioca ao contratar Agualusa.</p>Isabella Oliveira da Silva
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