Dissonância: Revista de Teoria Crítica
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<p>Revista eletrônica de teoria crítica do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas/Unicamp (ISSN: 2594-5025).<br><br></p>pt-BRDissonância: Revista de Teoria Crítica2594-5025O anseio pelo totalmente Outro
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<div class="page" title="Page 1"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p><span style="font-size: 9.000000pt; font-family: 'MontserratLight';">Com base na teoria crítica de Adorno e Horkheimer, o presente trabalho tem como objetivo apresentar a questão do sofrimento de animais no processo civilizatório. Levantamos alguns elementos relacionados às temáticas da dominação da natureza, do antissemitismo e comportamento mimético, e aos referentes à teologia negativa em Horkheimer, para poder pensar a questão animal no âmbito da ética que se baseie na ansiedade por justiça aos que padecem na nossa sociedade. </span></p> </div> </div> </div>Ana Paula de Ávila Gomide
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2024-04-272024-04-278136Poder para aqueles sem poder
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<p style="margin-bottom: 0.15cm; font-weight: light; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family: Montserrat Light;"><span style="font-size: small;">A “Carta de uma prisão em Birmingham”, de Martin Luther King Jr., foi canonizada como uma afirmação essencial da teoria política da desobediência civil. Esse artigo examina a recepção inicial do ensaio de King e o desenvolvimento da ideia liberal de desobediência civil, da qual virou sinônimo, de maneira a argumentar que sua canonização coincidiu com, e deslocou, a radicalização do desenvolvimento do pensamento de King a respeito da desobediência. O artigo examina escritos publicados e arquivados de 1965 até 1968 para reconstruir a teoria de desobediência civil “massificada” orientada ao poder de King conforme se desenvolveu em resposta ao duplo desafio do <em>backlash</em> branco e do movimento <em>Black Power</em>. O desafio básico da desobediência civil de massa é como mobilizar atos libertadores de tomada de poder sem erodir a possibilidade de integração transformadora através do compartilhamento de poder. Para articular esse dilema, esse artigo se inspira em uma categoria pouco teorizada de <em>Uma teoria da justiça</em>, de John Rawls, para conceitualizar a desobediência como uma prática de amor militante.</span></span></p>Alexander LivingstonAdriana Matos
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2024-05-242024-05-248154