Dissonância: Revista de Teoria Crítica
https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/teoriacritica
<p>Revista eletrônica de teoria crítica do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas/Unicamp (ISSN: 2594-5025).<br><br></p>pt-BRDissonância: Revista de Teoria Crítica2594-5025"Preface (1922)"
https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/teoriacritica/article/view/5231
Konstantin Baehrens
Copyright (c) 2023 Konstantin Baehrens
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2023-12-312023-12-317126"What is Orthodox Marxism?"
https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/teoriacritica/article/view/5232
Alexandros Minotakis
Copyright (c) 2023 Alexandros Minotakis
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2023-12-312023-12-317123"The Marxism of Rosa Luxemburg"
https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/teoriacritica/article/view/5233
Ankica Čakardić
Copyright (c) 2023 Ankica Čakardić
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2023-12-312023-12-317112"Class consciousness"
https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/teoriacritica/article/view/5234
Eden Young
Copyright (c) 2023 Eden Young
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2023-12-312023-12-317113"The phenomenon of reification"
https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/teoriacritica/article/view/5235
Victor Strazzeri
Copyright (c) 2023 Victor Strazzeri
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2023-12-312023-12-317119"The antinomies of bourgeois thought"
https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/teoriacritica/article/view/5236
Giovanni Zanotti
Copyright (c) 2023 Giovanni Zanotti
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2023-12-312023-12-317127"The standpoint of the proletariat"
https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/teoriacritica/article/view/5237
Mariana Teixeira
Copyright (c) 2023 Mariana Teixeira
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2023-12-312023-12-317112"Historical materialism's change of function"
https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/teoriacritica/article/view/5238
Victor Strazzeri
Copyright (c) 2023 Victor Strazzeri
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2023-12-312023-12-317128"Legality and illegality"
https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/teoriacritica/article/view/5239
Costas Gousis
Copyright (c) 2023 Costas Gousis
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2023-12-312023-12-31718"Critical observations on Rosa Luxemburg's 'Critique of the Russian Revolution'"
https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/teoriacritica/article/view/5240
Anita Zsurzsán
Copyright (c) 2023 Anita Zsurzsán
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2023-12-312023-12-31719"Towards a methodology of the problem of organisation"
https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/teoriacritica/article/view/5241
Dimitra Alifieraki
Copyright (c) 2023 Dimitra Aliferaki
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2023-12-312023-12-31719"Preface to the new edition (1967)"
https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/teoriacritica/article/view/5242
Konstantin Baehrens
Copyright (c) 2023 Konstantin Baehrens
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2023-12-312023-12-317128Eros und Erkenntnis ou a promessa da filosofia de Theodor W. Adorno
https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/teoriacritica/article/view/5158
<p style="margin-bottom: 2.5cm; font-style: normal; line-height: 100%; orphans: 2; widows: 2;" align="justify"><span style="color: #666666;"><span style="font-family: Linux Libertine;"><span style="font-size: medium;">Resenha de <em>Eros und Erkenntnis – 50 Jahre “Ästhetische Theorie”, </em>organizado por de Martin Endres, Axel Pichler e Claus Zittel (Berlim/Boston: De Gruyter, 2019)</span></span></span></p>João Paulo Andrade
Copyright (c) 2023 João Paulo Andrade
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2023-09-132023-09-137111Contrapúblico e público discursivo como pontos de passagem
https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/teoriacritica/article/view/5183
<p style="margin-bottom: 0.15cm; font-weight: light; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family: Montserrat Light;"><span style="font-size: small;">Disposto a lidar com problemáticas pautadas por ações de repúdio às artes visuais no Brasil, na década de 2010, este artigo investe na ideia de “atos de recepção” como forma de trazer para o primeiro plano a agência dos públicos detratores, discutindo-a com base em um projeto compreensivo do fenômeno. Para isso, recorre à teoria de Michael Warner acerca do “contrapúblico” e do correlato “público discursivo”, mobilizando-os como conceitos favoráveis ao reconhecimento, à descrição e à análise de gestos performativos atrelados à discursividade e à esfera públicas. Tomando como exemplo os casos envolvendo a 31ª Bienal de São Paulo (2014) e a exposição “Queermuseu: Cartografias da Diferença na Arte Brasileira” (2017), a presente abordagem busca pensar a circulação e a reflexividade adquiridas pelos trabalhos artísticos, enunciados curatoriais e agendas sociopolíticas privilegiados por esses eventos artísticos entre públicos que se mostraram hábeis em elaborar e difundir versões abominadoras dessas “textualidades”, a ponto de produzirem efeitos reais na sequência, ou mesmo na interrupção, das mostras. A movimentação das noções warnerianas, e a aproximação delas com as situações relatadas no texto, permitem-nos ensaiar a cunhagem de <em>tipos</em> voltados a representar os fulcros discursivos das condutas e retóricas indecorosas praticadas publicamente por atores de perfil reacionário diante de produções artísticas de viés progressista.</span></span></p>Diogo de Moraes Silva
Copyright (c) 2023 Diogo de Moraes Silva
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2023-10-082023-10-087153Limites, perspectivas e próximos passos
https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/teoriacritica/article/view/5184
<p style="margin-bottom: 0.15cm; font-weight: light; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family: Montserrat Light;"><span style="font-size: small;">Existe no espaço público uma configuração latente de manifestações contra discursivas. A cultura do cancelamento, como é conhecido este fenômeno digital, tem ganhado destaques nos debates públicos por sua forma de externalização ligada ao ostracismo, sofrendo críticas não só na arena midiática, mas também nas universidades. Se por um lado existe a visão pessimista sobre o fenômeno, ele também pode ser entendido como uma ferramenta discursiva poderosa para muitos grupos, como por exemplo certos contrapúblicos. No presente artigo discorremos sobre os diversos conceitos-chave de cultura do cancelamento e contrapúblicos, com a arguição de pontos complementares que intuem contribuir com as reflexões acerca das temáticas. Além disso, procuramos ponderar as múltiplas perspectivas a respeito do fenômeno da cultura do cancelamento, adicionando uma camada dialética ao debate. Assim, tentamos compreender como estes objetos podem estar conectados na lógica do campo discursivo e do debate aberto, além de propormos um avanço para o debate sobre cultura do cancelamento, o que também pode apoiar nos estudos de contrapúblicos.</span></span></p>Felipe Gabriel Ervaz GarciaMárcio Moretto Ribeiro
Copyright (c) 2023 Felipe Gabriel Ervaz Garcia, Márcio Moretto Ribeiro
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2023-10-082023-10-087121Contrapublicidade e a política racial da Fundação Cultural Palmares (2019-2022)
https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/teoriacritica/article/view/5185
<p style="margin-bottom: 0.15cm; font-weight: light; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family: Montserrat Light;"><span style="font-size: small;">Entre 2019 e 2022, a gestão da Fundação Cultural Palmares ganhou destaque no debate público brasileiro em razão das ideias sobre a questão racial sustentadas por seu Presidente, o jornalista Sérgio Camargo. Neste artigo, analisamos controvérsias desenroladas ao longo de seu mandato, que buscou levar uma instituição criada em resposta a reivindicações dos movimentos negros <span lang="pt-BR"><span style="font-weight: light;">a abraçar</span></span> uma política de elisão dessa identidade étnico-racial. Além da literatura sobre a relação entre Estado e movimentos negros, consultamos decisões judiciais, portarias, notas de governo, conteúdos de imprensa e de redes sociais, com o objetivo de descrever a formação de públicos e contrapúblicos em torno do problema racial e as disputas sobre o modelo da cidadania multicultural no Brasil.</span></span></p>Leandro de PaulaPedro Ayala
Copyright (c) 2023 Leandro de Paula, Pedro Ayala
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2023-10-082023-10-087151Apresentação
https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/teoriacritica/article/view/5193
<p>Apresentação editorial do Dossiê Temático Estudos de Contrapúblicos</p>Jonas MedeirosFabiola FantiRúrion Melo
Copyright (c) 2023 Jonas Medeiros, Fabiola Fanti, Rúrion Melo
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2023-10-122023-10-127118Uma estranha criatura
https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/teoriacritica/article/view/5194
<div class="page" title="Page 1"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p><span style="font-size: 11.000000pt; font-family: 'LinLibertineI'; color: rgb(40.000000%, 40.000000%, 40.000000%);">Resenha de WARNER, M. Publics and Counterpublics. New York, NY: Zone Books, 2002. 334 páginas. </span></p> </div> </div> </div>Gustavo Frota Lima e Silva
Copyright (c) 2023 Gustavo Frota Lima e Silva
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2023-10-122023-10-12719Sentir-se à margem pelas suas ideias
https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/teoriacritica/article/view/5195
<p style="margin-bottom: 0.05cm; letter-spacing: -0.1pt; orphans: 3; widows: 3;" align="justify"><span style="font-family: Linux Libertine;"><span style="font-size: small;">Tradução de artigo publicado originalmente em LOUAULT, F., De BARROS, M. e KERMOAL, K. (Orgs.) <em>Marges et marginalités au Brésil: Espaces, pouvoir et societé</em>. Bruxelas: Editions de l’Université de Bruxelles, 2022.<br /></span></span></p>Fanny Vrydagh
Copyright (c) 2023 Fanny Vrydagh
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2023-10-232023-10-237Ética y Conciencia de Clase
https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/teoriacritica/article/view/5210
<p lang="en-GB" align="justify"><span style="font-family: Montserrat Light;"><span style="font-size: small;"><span lang="es-ES">Las disputas por (o contra) la “ortodoxia” en relación al pensamiento de Marx jugaron un rol fundamental en el campo teórico y político del movimiento comunista a comienzos del siglo XX. En “¿Qué es el Marxismo Ortodoxo?”, Lukács resituó los términos de la discusión al declarar su ortodoxia al Marxismo como una fidelidad al </span><em><span lang="es-ES">método.</span></em><span lang="es-ES"> El método de Marx, que Lukács denomina </span><em><span lang="es-ES">dialéctica revolucionaria</span></em><span lang="es-ES">, es presentado a partir de la unidad entre teoría y práctica, como la expresión teórica de la praxis revolucionaria. Precisamente por eso, Lukács sostiene la controvertida tesis de que la condición de posibilidad de la dialéctica marxista y la superación de la cosificación es </span><em><span lang="es-ES">el punto de vista del proletariado</span></em><span lang="es-ES"> como sujeto-objeto idéntico de la historia. En los 100 años que han transcurrido, la tesis del punto de vista del proletariado ha sido objeto de importantes críticas. Frente a ello, algunos autores han optado por resignificar y reinterpretar dicha idea, mientras que otros han optado por separar la crítica de la reificación como aspecto independiente de la propuesta política del proletariado revolucionario. El problema es que estas formulaciones tienden a distorsionar la unidad de teoría y práctica que está en la base de la formulación de Lukács. Luego de exponer la crítica de Lukács al fenómeno de la cosificación y explicar sucintamente qué entiende por método dialéctico, el presente artículo ofrece una reflexión acerca de las condiciones de posibilidad de la dialéctica revolucionaria, a partir de una re-lectura del concepto de consciencia de clase que enfatiza su estructura ética.</span></span></span></p>Fernando Quintana
Copyright (c) 2023 Fernando Quintana
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2023-12-222023-12-227141A carcaça do tempo
https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/teoriacritica/article/view/5205
<p align="justify"><span style="font-family: Montserrat Light;"><span style="font-size: small;">Este artigo examina o conceito de tempo de Marx e Lukács em relação à ordem capitalista das aparências. Argumenta-se que Marx e Lukács arregimentaram uma certa compreensão do tempo abstrato para a crítica do capitalismo, que pode ser rastreada até a estética transcendental de Kant, e que o tempo como sentido interno (Kant) sob o capitalismo se torna o sentido interno do capital, entendido como “sujeito automático”.</span></span></p>Till Hahn
Copyright (c) 2023 Till Hahn
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2023-12-222023-12-227133Cosificación y reduccionismo idealista en el pensamiento occidental
https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/teoriacritica/article/view/5208
<p lang="en-GB" align="justify"><span style="font-family: Montserrat Light;"><span style="font-size: small;"><span lang="es-SV">En este artículo propondremos, a partir de la lectura de algunos textos de Georg Lukács y del teólogo y filósofo hispano-salvadoreño Ignacio Ellacuría (1931–1989), la hipótesis de que la reificación es un problema constitutivo del pensamiento occidental. Ellacuría aporta la necesidad de una perspectiva historizada de los conceptos que encubren la realidad, así como una reflexión profunda sobre los problemas políticos concretos que implica la persistencia de lo que él llama el “reduccionismo idealista” en la filosofía. Esta reflexión se complementa muy bien con el enfoque del filósofo húngaro sobre el problema de la cosificación en </span><em><span lang="es-SV">Historia y conciencia de clase</span></em><span lang="es-SV">. Tanto el reduccionismo idealista que denuncia Ellacuría como la cosificación tienen en común la sustitución de la realidad por unos conceptos estáticos, ahistóricos, que constituyen una apariencia ideologizada que encubre la realidad de explotación de nuestros países. El diálogo entre Lukács y Ellacuría permitiría aportar una nueva dimensión al análisis del problema de la colonialidad del saber desde una perspectiva marxista.</span></span></span></p>Luis Alvarenga
Copyright (c) 2023 Luis Alvarenga
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2023-12-222023-12-227140Reificación
https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/teoriacritica/article/view/5209
<p lang="es-AR" align="justify"><span style="font-family: Montserrat Light;"><span style="font-size: small;">En los últimos años, diversos críticos de la obra de Lukács han sometido a revisión el concepto de reificación (<em>Verdinglichung</em>), ya sea para señalar críticas al mismo y proponer nuevas lecturas, o bien para establecer una defensa de la categoría en cuestión. Esto da cuenta de que se trata de una teorización que sigue vigente en múltiples aspectos y que continúa interpelando el modo en que se analiza la sociedad capitalista y las formas de conciencia que de ella surgen. En general, caracteriza a estos estudios el hecho de que centran su análisis en <em>Historia y conciencia de clase</em>, pero suelen omitir la relevancia y las resonancias que la reificación tiene en la obra tardía de Lukács. El artículo se propone analizar la categoría de reificación históricamente, mediante una comparación entre su conceptualización en la obra de 1923 y la <em>Ontología del ser social</em>, en la cual Lukács trabajó sus últimos años de vida. De este modo se procura, por un lado, observar las continuidades y discontinuidades del contenido de tal concepto y, por otro lado, establecer una serie de articulaciones conceptuales necesarias; a saber: indagar cómo el pasaje hacia una perspectiva ontológica, mediada por el concepto de trabajo (<em>Arbeit</em>) desarrollado en la <em>Ontología</em>, implica una reformulación de la categoría en cuestión y, al mismo tiempo insertar, también en el periodo tardío, el problema de la reificación en el marco más amplio del estudio de la alienación (<em>Entfremdung</em>) en la vida social.</span></span></p>Leonardo Bruno Lopresti
Copyright (c) 2023 Leonardo Bruno Lopresti
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2023-12-222023-12-227137A crítica de Lukács ao irracionalismo
https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/teoriacritica/article/view/5207
<p lang="en-GB" align="justify"><span style="font-family: Montserrat Light;"><span style="font-size: small;"><span lang="pt-BR">Desafiando as afirmações de uma reorientação intelectual e política completa, este artigo argumenta que a crítica de Gyorgy Lukács no pós-guerra às formas de irracionalismo que caracterizam o pensamento reacionário e proto-fascista em </span><em><span lang="pt-BR">Destruição da Razão</span></em><span lang="pt-BR"> leva adiante uma crítica da filosofia burguesa que remete à crítica de Lukács às “Antinomias do pensamento burguês” em </span><em><span lang="pt-BR">História e consciência de classe</span></em><span lang="pt-BR">. A Parte 1 examina as afirmações de Lukács em </span><em><span lang="pt-BR">História e consciência de classe</span></em><span lang="pt-BR"> de que a filosofia kantiana e as oposições que ela estabelece – entre razão teórica e razão prática, ciência e moral, entendimento triunfante e inacessibilidade da totalidade e opacidade da “coisa-em-si” – refletem na esfera contemplativa as contradições concretas da sociedade burguesa-capitalista. A Parte 2 mostra como a abordagem de Lukács sobre a gênese do “irracionalismo” filosófico moderno em Schelling o situa diretamente como decorrente do “problema do irracional” refletido nas antinomias da filosofia crítica kantiana ao postular uma intuição intelectual supostamente capaz de transcender os limites do entendimento finita e de conceder acesso (a uma elite de poucos) a um fundamento (</span><em><span lang="pt-BR">Ground</span></em><span lang="pt-BR">) suprarracional “abissal” da experiência. Na Parte 3, por fim, defendemos que, à medida que </span><em><span lang="pt-BR">A destruição da razão</span></em><span lang="pt-BR"> segue a evolução do irracionalismo filosófico na ideologia de extrema-direita no século XX, o ensaio “Grande Hotel Abismo”, de 1933, critica o recorrente gesto de intelectuais radicais de canalizarem sua insatisfação face à reificação capitalista para invocações exóticas de “crise espiritual” que deixam de examinar as dimensões político-econômicas das sociedades capitalistas, porque se apoiam nas mesmas premissas irracionalistas estabelecidas na resposta irracionalista de Schelling às antinomias do pensamento burguês. Na situação contemporânea, em que a extrema-direita reemerge e a crítica social acadêmica continua a basear-se em premissas retiradas do irracionalismo, a posição de Lukács assume uma nova pertinência.</span></span></span></p>Matthew SharpeMatthew King
Copyright (c) 2023 Matthew Sharpe, Matthew King
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2023-12-222023-12-227141“Du musst dein Leben ändern”
https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/teoriacritica/article/view/5206
<p align="justify"><span style="font-family: Montserrat Light;"><span style="font-size: small;">Atualmente, existe uma opinião predominante, embora não bem fundamentada, de que a obra tardia do Lukács marxista é essencialmente diferente de seus primeiros escritos marxistas. Este artigo afirma precisamente o contrário. Ou seja, que existe uma continuidade categorial entre <em>História e consciência de classe</em> e <em>A peculiaridade do estético</em>, apesar das mudanças no pensamento teórico e na postura política de Lukács durante o período de quase meio século entre as duas obras. Mais especificamente, este artigo procura indicar como as categorias centrais de <em>História e consciência de classe</em> (totalidade, reificação, racionalização, consciência imputada) aparecem em <em>A peculiaridade do estético</em> e como essas categorias se entrelaçam organicamente com as principais categorias estéticas de Lukács (p. ex. o particular, escolha poética, catarse, evocação).</span></span></p>Spyros Potamias
Copyright (c) 2023 Spyros Potamias
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2023-12-222023-12-227129A questão da organização
https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/teoriacritica/article/view/5204
<p align="justify"><span style="font-family: Montserrat Light;"><span style="font-size: small;">Cem anos após sua publicação, <em>História e consciência de classe </em>continua sendo um guia indispensável para a mudança social. Contribuindo para a discussão mais ampla sobre Lukács e a teoria crítica atual, este artigo explora aspectos da contribuição de Lukács para uma filosofia do partido, sua abordagem singular da prática política e sua defesa de uma alternativa. Com base em releituras contemporâneas de sua obra, os conceitos de <em>reificação</em>, <em>totalidade </em>e <em>mediação </em>são explorados, destacando a importância do ensaio final do livro, muitas vezes negligenciado, sobre uma metodologia do problema da organização. Além disso, chama a atenção para <em>Reboquismo e dialética </em>e o conceito de <em>Augenblick</em> (“momento”), lançando luz sobre a compreensão de Lukács acerca da complexa relação entre fatores objetivos e subjetivos no curso do desenvolvimento histórico. A discussão acima está situada na atmosfera do início da década de 1920 e nos dilemas e novos desafios impostos pela revolução de outubro de 1917. Ao mesmo tempo, ao longo de sua vasta e muitas vezes contraditória obra, Lukács oferece conceitos, metodologias e ferramentas para enfrentar os desafios teóricos e políticos cruciais do século 21. Até o fim de sua vida, Lukács dedicou todos os seus esforços ao renascimento do marxismo e permaneceu comprometido com a causa mesmo nas condições mais desfavoráveis. Assim, este artigo conclui com algumas reflexões sobre o potencial renascimento de Lukács e seu significado para as perspectivas emancipatórias, argumentando que, em uma era de derrota política e becos sem saída estratégicos aparentemente insuperáveis, há muito a aprender com seu legado.</span></span></p>Costas GousisAlexandros Minotakis
Copyright (c) 2023 Costas Gousis; Alexandros Minotakis
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2023-12-222023-12-227134Lukács after Adorno
https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/teoriacritica/article/view/5211
<p align="justify"><span style="color: #999999;"><span style="font-family: Linux Libertine;"><span style="font-size: small;"><span lang="en-US">Resenha de </span><em><span lang="en-US">Georg Lukács and Critical Theory: Aesthetics, History, Utopia</span></em><em><span lang="en-US">, </span></em><em><span lang="en-US">by Tyrus Miller</span></em><span lang="en-US"> (Edinburgh: Edinburgh University Press, 2022).</span></span></span></span></p>Martin Platais
Copyright (c) 2023 Martin Platais
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2023-12-222023-12-22719Georg Lukács e a teoria crítica
https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/teoriacritica/article/view/5227
<p>Tradução de:</p> <div class="page" title="Page 10"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>CERUTTI, Furio. “Georg Lukács und die Kritische Theorie”. In: G. Flego; W. Schmied-Kowarzik (eds.). Georg Lukács – Ersehnte Totalität. Band I des Bloch-Lukács- Symposiums 1985 in Dubrovnik. Bochum: Germinal, 1986, p. 113–119.</p> </div> </div> </div>Furio CeruttiMariana Teixeira (tradutora)
Copyright (c) 2024 Furio Cerutti; Mariana Teixeira
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2023-12-312023-12-317110A word by the author, forty years later
https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/teoriacritica/article/view/5228
<div class="page" title="Page 1"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>Commentary for the Portuguese translation of “Georg Lukács und die Kritische Theorie” published in this volume (Dissonancia: Critical Theory Journal, v. 7, 2023, e2023030). The original text appeared in the vol. 1 of the proceedings of the 1985 Bloch- Lukács-Symposium in Dubrovnik.</p> </div> </div> </div>Furio Cerutti
Copyright (c) 2023 Furio Cerutti
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2023-12-312023-12-31714Testimonies
https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/teoriacritica/article/view/5229
Anita ChariRüdiger DannemannÁgnes ErdélyiAndrew FeenbergAntonino InfrancaKonstantinos KavoulakosMichael LöwyMichael J. ThompsonMiguel Vedda
Copyright (c) 2023 Anita Chari, Rüdiger Dannemann, Ágnes Erdélyi, Andrew Feenberg, Antonino Infranca, Konstantinos Kavoulakos, Michael Löwy, Michael J. Thompson, Miguel Vedda
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2023-12-312023-12-317154Presentation of the dossier
https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/teoriacritica/article/view/5230
Mariana TeixeiraVictor Strazzeri
Copyright (c) 2023 Mariana Teixeira, Victor Strazzeri
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2023-12-312023-12-317117