A interrogação sobre o ser em Heidegger e a filosofia da religião em Keiji Nishitani
Resumo
Pretendo estabelecer uma comparação entre a análise da existência em Ser e tempo, entendido como a obra principal de Heidegger, e a filosofia da religião em Keiji Nishitani. Mesmo tendo partido de uma descrição fenomenológica da experiência no Cristianismo primitivo, Heidegger adentrou em tópicos como “Deus”, a “Alma” e a “existência futura”, pressupondo uma distinção entre uma postura piedosa em relação e Deus e uma outra postura a ela oposta. Neste ponto existe certamente pontos de contato com a filosofia da religião da escola de Kyoto, que mesmo partindo de uma base budista pensa a religião em geral sem estar limitada por esta base. Nesta dimensão pretendo me espelhar na filosofia da religião de Keiji Nishitani, apontando para sua semelhança com a estrutura da análise existencial em Heidegger. Através desta comparação entre Heidegger e Nishitani pretendo apontar para as razões que levam os japoneses a ter um interesse muito forte no pensamento de Heidegger, indicando a hipótese de que isto se dá em função da semelhança com a religiosidade dos japoneses.Downloads
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