Eduardo Viveiros de Castro e Roger Ames: a orquestração de um triálogo multinaturalista
Eduardo Viveiros de Castro and Roger Ames: the orchestration of a multinaturalist trialogue
Resumo
O discurso perspectivista antropológico no Brasil é capitaneado pelas controversas teses do antropólogo Eduardo Viveiros de Castro sobre o multinaturalismo ameríndio, que postula uma “natureza (ou ontologia) variável” e uma “epistemologia constante.” Segundo esta visão observamos o privilégio da relação em detrimento da substância e dos polos da relação. Igualmente controversa e influente, agora no ambiente acadêmico sinológico, é a proposta de Roger Ames e
seus colaboradores sobre o “pensamento relacional” chinês. Ambos autores apoiam-se na filosofia no desenvolvimento de suas propostas e suas conclusões acarretam profundas consequências para a prática de uma filosofia comparativa que escape do relativismo antinômico dos pares ocidente/oriente ou civilização/nativo, assim engajando-se em um profícuo triálogo.
Palavras-chave: Filosofia comparativa, antropologia perspectivista, sinologia filosófica, Roger Ames, Eduardo Viveiros de Castro
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