A ética do habitar finito

The ethics of finite dwell

Autores

  • Luis Uribe Miranda Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Resumo

Neste artigo tentou-se pensar uma ética do habitar finito no contexto dos graves problemas ambientais que afetam o planeta. A proposta é: se aceitamos a tese segundo a qual as éticas do dever e da responsabilidade são insuficientes frente aos
problemas atuais, por um lado, e aceitamos a desfundamentação da ética como ponto de partida, por outro, se abre a possibilidade para uma ética do habitar finito que, por sua vez, pressupõe uma experiência moral negativa. Para esse fim, primeiro apresentamos o conceito de habitar em Martin Heidegger e, em segundo lugar, o conceito de experiência moral negativa de Humberto Giannini, nessa relação, desenvolveu-se uma reflexão de segundo grau, ou seja, uma ética do habitar finito. A finitude e a mortalidade essencial do homem e da terra, pensadas na sua radicalidade, se abrem como possibilidades de sentido para gerar uma nova forma de habitar o planeta.

Palavras-Chave: Ética; habitar; Martin Heidegger; Humberto Giannini; mortalidade

Biografia do Autor

Luis Uribe Miranda, Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Doutor em filosofia pela Università degli Studi di Torino, Itália. Pós-doutorado em filosofia pela UFMG (2015) e Università degli Studi di Torino (2019). Professor do Departamento de Filosofia da Universidade Federal do Maranhão/UFMA e Professor permanente do PPGFil/UFMA e do Prof-Filo/UFMA. Coordenador do Grupo de Estudos e Pesquisa em Filosofia Italiana – GEPFIT – UFMA. Neste momento está realizando um Pós-doutorado em Filosofia na Università degli Studi di Macerata, Itália. Orcid: http://orcid.org/0000-0002-0765-7932

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Publicado

2023-05-31

Como Citar

Uribe Miranda, L. (2023). A ética do habitar finito: The ethics of finite dwell. Modernos & Contemporâneos - International Journal of Philosophy [issn 2595-1211], 7(16), 138–148. Recuperado de https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/modernoscontemporaneos/article/view/4856