O ponto de vista da intuição ativa

Autores

  • Nishida Kitaro Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
  • Paulo Abe Universidade de São Paulo (USP)

Resumo

O que é chamado de “tempo” é geralmente pensado como uma linha reta; o instante, concebido como uma progressão linear infinita que se estende do passado ao futuro, na qual é impossível retornar a um instante anterior, é considerado incompreensível. Claro, um aspecto do que é chamado de tempo deve possuir tais características; se não fosse o caso, seria impossível falar de “tempo”. Mas se o tempo não fosse nada mais do que isso, então não poderíamos conceber o “tempo”. O antes e o depois do tempo devem, em certo sentido, estar ligados. Se apenas passasse continuamente instante a instante, o que é chamado de “tempo” não poderia vir a existir. O tempo deve, em um aspecto, ser circular. Mas dizer que o tempo é circular, ligando passado e futuro, é negar o tempo.

Biografia do Autor

Paulo Abe, Universidade de São Paulo (USP)

Doutorando em Filosofia pela USP.

Downloads

Publicado

2024-12-23

Como Citar

Kitaro, N., & Abe, P. (2024). O ponto de vista da intuição ativa. Modernos & Contemporâneos - International Journal of Philosophy [issn 2595-1211], 8(19), 119–185. Recuperado de https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/modernoscontemporaneos/article/view/5346