Leibniz e o chinês como língua universal
Resumo
O interesse de Leibniz pela possibilidade de uma lingua universalis que representassediretamente o pensamento somou-se à introdução na Europa dos primeiros detalhes, ainda queescassos, sobre a exótica língua chinesa, para compor o fascínio do filósofo alemão sobre a China. Aintrincada história da língua chinesa falada e escrita, na Europa, tem em Leibniz um protagonista,situado em um momento crucial para a proto-sinologia, no final do século XVII, ao mesmo tempoem que a admiração europeia pela China, por sua história e sua cultura abre, progressivamente, espaço para a decepção e para a crítica. A releitura de Leibniz das ideias de personagens tão dísparescomo Athanasius Kircher, Andreas Müller e Joachim Bouvet dá indícios de sua complexa relaçãocom a língua chinesa que deixará uma herança duradora nas representações da cultura chinesa noimaginário europeu.O interesse de Leibniz pela possibilidade de uma lingua universalis que representassediretamente o pensamento somou-se à introdução na Europa dos primeiros detalhes, ainda que
escassos, sobre a exótica língua chinesa, para compor o fascínio do filósofo alemão sobre a China. A
intrincada história da língua chinesa falada e escrita, na Europa, tem em Leibniz um protagonista,
situado em um momento crucial para a proto-sinologia, no final do século XVII, ao mesmo tempo
em que a admiração europeia pela China, por sua história e sua cultura abre, progressivamente, espaço para a decepção e para a crítica. A releitura de Leibniz das ideias de personagens tão díspares
como Athanasius Kircher, Andreas Müller e Joachim Bouvet dá indícios de sua complexa relação
com a língua chinesa que deixará uma herança duradora nas representações da cultura chinesa no
imaginário europeu.
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