A filosofia e o feminino em Heloísa de Argenteuil

Philosophy and the feminine in Heloísa of Argenteuil

Autores

  • Evaniel Brás dos Santos Universidade Federal de Sergipe (UFS)

Resumo

O propósito deste estudo é refletir sobre duas questões em Heloísa de Argenteuil (1090-1163/64), quais sejam: (i) o que é filosofia? (ii) A fêmea humana é naturalmente capacitada para o exercício da filosofia?. A reflexão está dividida em três partes. Na primeira, apresento uma introdução geral sobre as duas questões a partir de outros autores, aliás, mediante tais autores, evidencio que, quanto à segunda questão, Heloísa não se constitui como raridade. Na segunda parte, por sua vez, articulo as noções de “filosofia” e “racionalidade” ao especular se, para Heloísa, Marcela de Roma (325-410) exercia a filosofia. Na terceira parte, enfim, analiso duas diferentes leituras sobre Aspásia de Mileto (470-410/400), uma de Cícero (Sobre a invenção 1, 31), que considera Aspásia apenas como oradora e, outra de Heloísa (Carta II) segundo a qual, além de oradora, Aspásia também seria filósofa.

Palavras-chave: Razão. Alma intelectual. Ensino de Filosofia. Gênero. Heloísa de Argenteuil

Biografia do Autor

Evaniel Brás dos Santos, Universidade Federal de Sergipe (UFS)

Doutor em Filosofia pela Unicamp. Docente do Departamento de Filosofia e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal de Sergipe.

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Publicado

2022-11-03

Como Citar

Brás dos Santos, E. (2022). A filosofia e o feminino em Heloísa de Argenteuil: Philosophy and the feminine in Heloísa of Argenteuil. Modernos & Contemporâneos - International Journal of Philosophy [issn 2595-1211], 6(14), 42–56. Recuperado de https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/modernoscontemporaneos/article/view/4815

Edição

Seção

Dossiê