A primazia da alma em Durandus de St. Pourçain
The primacy of the soul in Durandus de St. pourçain
Resumo
O objetivo deste artigo é analisar a relação entre o corpo e a alma no processo de conhecimento humano segundo Durandus de St. Pourçain em In II Sent [A], dist. 3, q. 5 e In II Sent [C], dist. 3, q. 6. Com base no princípio de hierarquia ontológica, Durandus afirma que as capacidades corpóreas não podem operar sobre o ato do intelecto. Por isso, Durandus descarta a necessidade de espécies que informem o intelecto possível com a forma acidental presente no objeto sensível. Para ele, não há espécies subjetivamente recebidas no intelecto, pois o intelecto tem, por natureza, a capacidade de conhecer seu objeto. Os órgãos dos sentidos internos têm a capacidade de processar as afecções de modo a armazenar um conteúdo que seja um possível objeto da atenção intelectual, uma vez que a alma está unida ao corpo. Entretanto, a capacidade de atenção é uma capacidade intelectual e todo o processo intelectivo tem seu início apenas a partir desta operação da alma. Assim, a intelecção é compreendida como uma capacidade totalmente ativa. Neste sentido, argumento que presença objetiva e presença subjetiva são noções fundamentais para a constituição de sua teoria a respeito do conhecimento intelectual do sensível.
Palavras-chave: ato vital, conhecimento, presença objetiva, presença subjetiva, relação
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