Nirvāṇa e o corpo: a hermenêutica da libertação

Nirvāṇa and the body: the hermeneutics of liberation

Autores

  • Plínio Marcos Tsai Universidade Metodista de São Paulo (UMESP)

Resumo

É o segundo artigo, de cinco, que estuda a noção da experiência do nirvāṇa interpretada e classificada como ensinamentos na forma de conceitos (dharma). Na literatura budista há a classe do Abhidharma como registro estruturado conceitual desde o tempo do Buddha histórico (V a.C.). A estrutura fundamental de exposição dos esquemas conceituais se dá pelas Quatro Nobres Verdades. O estudo do presente artigo se volta para o corpo como materialidade e como sensorialidade e o impacto
da experiência do nirvāṇa sobre ele. Verifica também a complexidade da tradução dos termos que classificam os fenômenos (dharmas) como: puros e impuros, virtuosos e viciosos, condicionados e incondicionados, sob o nome de elementos “do corpo”. A complexidade da tradução se dá em função do contexto do registro budista indiano e do cristão católico romano sob os termos kuśala e veris pieta, ambas traduzidas como virtude. Depois passa para uma explicação sobre os efeitos da experiência do nirvāṇa que podem ser sentidos a partir da meditação como supressão pela concentração não discursiva. Por fim, prepara o caminho para futuros estudos sobre as faculdades (indriya) e o impacto da experiência do nirvāṇa sobre elas.

Palavras-chave: corpo, nirvāṇa, abhidharma, Vasubandhu, virtude, experiência

Biografia do Autor

Plínio Marcos Tsai, Universidade Metodista de São Paulo (UMESP)

Professor convidado do PPG de Ciências da Religião da UMESP e professor do PG de Teologia Budista do Instituto Pramāṇa.

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Publicado

2022-11-03

Como Citar

Marcos Tsai, P. (2022). Nirvāṇa e o corpo: a hermenêutica da libertação: Nirvāṇa and the body: the hermeneutics of liberation. Modernos & Contemporâneos - International Journal of Philosophy [issn 2595-1211], 6(14), 170–190. Recuperado de https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/modernoscontemporaneos/article/view/4822

Edição

Seção

Artigos independentes