Imaginário estético dos afetos em Bachelard

Aesthetic imaginary of affections in Bachelard

Autores

  • Gabriel Kafure da Rocha Universidade Estadual do Ceará (UECE)
  • Thyago Teixeira Farias Universidade Estadual do Ceará (UECE)

Resumo

Outros lugares e alguns ritmos, para o nosso espaço-tempo a partir da filosofia do imaginário, levam-nos ao seguinte questionamento: como se concebem os afetos em Bachelard? A começar pela reflexão sobre o pertencimento do pensamento
bachelardiano a uma ortodoxia estética, que já nos leva a desmembrarmos uma ontologia dos sentidos por meio da relação que as percepções têm com os afetos. Ou seja, há significação estética do toque, cor, som, cheiro, sabor? Os gestos da condição poética do pensar, após a fenomenologia da vitória da materialidade sobre a idealidade, fazem-nos recorremos à estética como caminho último do pensar e do sentir. É alhures dessa condição que veremos como os elementos são nada mais do que afetos poéticos em Bachelard. Assim, colocamo-nos no lugar de um esteta, para ir da cosmicidade da physis microscópica até as miniaturas afetivas que detalham a eterna aproximação da escada do saber com o sentir na filosofia bachelardiana.

Palavras-Chave: Sentidos; afetos; materialidade.

Biografia do Autor

Gabriel Kafure da Rocha, Universidade Estadual do Ceará (UECE)

Doutor em Filosofia pelo PPGFIL UFRN, Docente Permanente do PPGFIL UECE e Coordenador do Núcleo PROF-FILO IFSertãoPE.

Thyago Teixeira Farias, Universidade Estadual do Ceará (UECE)

Mestrando em Filosofia no PPGFIL UECE, Graduado em Letras e Artes pela UVA-CE.

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Publicado

2023-05-31

Como Citar

Kafure da Rocha, G., & Teixeira Farias, T. (2023). Imaginário estético dos afetos em Bachelard: Aesthetic imaginary of affections in Bachelard. Modernos & Contemporâneos - International Journal of Philosophy [issn 2595-1211], 7(16), 127–137. Recuperado de https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/modernoscontemporaneos/article/view/4855