Imaginário estético dos afetos em Bachelard
Aesthetic imaginary of affections in Bachelard
Resumo
Outros lugares e alguns ritmos, para o nosso espaço-tempo a partir da filosofia do imaginário, levam-nos ao seguinte questionamento: como se concebem os afetos em Bachelard? A começar pela reflexão sobre o pertencimento do pensamento
bachelardiano a uma ortodoxia estética, que já nos leva a desmembrarmos uma ontologia dos sentidos por meio da relação que as percepções têm com os afetos. Ou seja, há significação estética do toque, cor, som, cheiro, sabor? Os gestos da condição poética do pensar, após a fenomenologia da vitória da materialidade sobre a idealidade, fazem-nos recorremos à estética como caminho último do pensar e do sentir. É alhures dessa condição que veremos como os elementos são nada mais do que afetos poéticos em Bachelard. Assim, colocamo-nos no lugar de um esteta, para ir da cosmicidade da physis microscópica até as miniaturas afetivas que detalham a eterna aproximação da escada do saber com o sentir na filosofia bachelardiana.
Palavras-Chave: Sentidos; afetos; materialidade.
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Copyright (c) 2023 Gabriel Kafure da Rocha, Thyago Teixeira Farias
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