A filosofia chinesa e o sistema de crédito social chinês
Chinese philosophy and the Chinese social credit system
Resumo
O sistema de crédito social chinês (SCS) se tornou nos últimos anos fonte de análise, preocupação e, em grande parte, visões equivocadas e exageros a respeito do que ocorre em um país tão distante e de cultura tão distinta do denominado “mundo ocidental”. Para evitar ampliar as confusões que já existem em quantidade suficiente a respeito deste tema, este artigo se propõe a uma tarefa relativamente simples, ainda que de grande importância: entender em vias gerais como algumas correntes da filosofia chinesa podem ser empregadas para interpretar a existência e o funcionamento do SCS a fim de evitar o erro de tentar enxergar temáticas relacionadas a outros povos pelo viés da democracia liberal. Para cumprir este objetivo, três serão as correntes escolhidas: legalismo, moísmo e confucionismo. Analisaremos alguns dos principais autores destas (Han Fei, 2003; Mozi, 2013; Mêncio, 2008; Zhu Xi, 2019; e outros) buscando elencar noções caras a cada uma delas que possam dialogar com a iniciativa do crédito social, seja em concordância ou como forma de crítica. Esta análise comparativa almeja assim estabelecer as inspirações do sistema e os desafios que este poderá ter pela frente.
Palavras-chave: sistema de crédito social, filosofia chinesa, confucionismo, moísmo, legalismo
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