Uma filosofia da crise ou uma crise na filosofia?
Abstract
No que diz respeito a ser Heidegger dentre os filósofos alemães contemporâneos que desperta muito interesse na recente academia japonesa não deve existir objeção alguma. No ano passado ele se filiou ao Partido Nacional Socialista Alemão (Nazista) e, de acordo com alguns rumores, foi apontado de forma abrupta como Reitor da Universidade de Freiburg em um momento em que a política de pensamento do governo hitlerista expulsava os professores de origem judaica da academia, consolidando assim a transformação da universidade em um baluarte da dominação estatal instrumentalizado por professores nacionalistas. Que um professor de quarenta e quatro anos e jovem sob o ponto de vista ocidental, que só tinha retornado para esta universidade há quatro anos e reconhecido como efetivo apenas no presente momento tenha sido indicado para um cargo considerado tradicionalmente como apanágio de professores veteranos é algo que pode apontar para o tipo de expectativa nele depositada em um momento de crise. Ouvi falar em sua Conferência de posse no cargo de Reitor, que foi proferida durante esta cerimônia diante da totalidade dos docentes e discentes da universidade e intitulada “A autoafirmação da Universidade alemã”, mas ainda não me foi possível acessá-la em sua totalidade. No entanto, me foi dado saber por meio da boa vontade de um colega mais velho que foi publicado um resumo desta conferência em um jornal alemão sob o título de “O dever da academia na defesa do estado”. Assim sendo, não tenho no presente momento condições de verificar até que ponto este resumo no jornal transmite satisfatoriamente a verdadeira intenção desta conferência. Posso acrescentar a isto que minha intenção principal aqui não é avaliar a conferência de Heidegger, mas consiste em expressar minha impressão geral em relação a ela, acredito que não me seja vedado de todo expressar aqui minha impressão a respeito dela conforme resumida neste jornal.Downloads
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