Racionalidades plurais e tradição crítica: repensando os limites da filosofia ocidental
Plural rationalities and critical tradition: rethinking the limits of western philosophy
Resumo
Este artigo oferece uma crítica filosófica e histórica à tese de que apenas a tradição ocidental europeia pode ser considerada filosófica em sentido pleno, tal como defendido por Marco Aurélio Werle. A partir de um confronto com tradições intelectuais da Antiguidade, da filosofia medieval islâmica, judaica e cristã, bem como de correntes interculturais contemporâneas, o texto argumenta contra a oposição rígida entre filosofia e religião e contra a concepção de filosofia como sistema fechado. Defende-se que a filosofia não deve ser definida exclusivamente pela inserção em uma tradição ocidental contínua, mas reconhecida como campo plural de racionalidades, aberto ao diálogo com saberes historicamente diversos. Propõe-se, por fim, uma hermenêutica intercultural e menos normativa como alternativa à exclusividade canônica.
Palavras-chave: filosofia intercultural; eurocentrismo; religião e filosofia; racionalidade plural; tradição filosófica
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