Rumo a uma democracia esperta

Autores

  • Zhao Tingyang Academia de Ciências Sociais da China (CASS)
  • Antonio Florentino Neto Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

Resumo

Baseada na confiança, a democracia requer consenso social, assim como o dinheiro. A eficiência ou reputação da democracia seria danificada ou até mesmo arruinada, se não houvesse mais confiança social para apoiá-la. Uma vantagem mais considerável do governo democrático, ainda que menos mencionada ou de alguma forma negligenciada, é aquela da redução de chances do surgimento da revolução violenta, uma vez que uma próxima eleição seria um negócio mais fácil. Desta forma, a democracia é a política pacífica na proteção de uma sociedade, ou nação, contra as rebeliões ou revoltas consideras como desnecessárias. Essa é a maior virtude da democracia, muito mais convincente do que todas as outras virtudes reivindicadas por ela, como igualdade, liberdade, ou justiça, que são, em termos práticos, mais suspeitas.

Biografia do Autor

Zhao Tingyang, Academia de Ciências Sociais da China (CASS)

Professor de Filosofia da Academia de Ciências Sociais da China (CASS).

Antonio Florentino Neto, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

Docente no Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, na área de Estudos das Relações China-Brasil. Membro do Grupo Brasil-China.

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Publicado

2024-12-23

Como Citar

Tingyang, Z., & Florentino Neto, A. (2024). Rumo a uma democracia esperta. Modernos & Contemporâneos - International Journal of Philosophy [issn 2595-1211], 8(19), 186–198. Recuperado de https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/modernoscontemporaneos/article/view/5347

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