Somos dirigidos pelas pulsões? Teoria crítica e psicanálise reconsideradas

Autores

  • Amy Allen Pennsylvania State University

Resumo

Se, como Axel Honneth argumentou recentemente, a Teoria Crítica precisa da psicanálise por razões metanormativas e explicativas, isto não resolve a questão sobre qual versão da psicanálise a teoria crítica deveria abarcar. Neste artigo, eu argumento contra a versão favorecida por Honneth – uma interpretação intersubjetiva da teoria das relações de objeto de Winnicott – e a favor de uma alternativa baseada no trabalho teórico de Melanie Klein voltado às pulsões. Eu afirmo que o trabalho de Klein propicia aos teóricos críticos uma concepção mais realista de pessoa e uma abordagem explicativa mais rica da agressividade e da destrutividade humana do que a visão intersubjetivista de Honneth. Como tal, ela serve melhor aos fins para os quais Honneth reivindica que a teoria crítica deve se voltar para a psicanálise em primeiro lugar.

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Publicado

2017-06-27

Edição

Seção

Traduções (Dossiê Temático)