A poética do Nome: Walter Benjamin e a divina euthymia

Autores

  • Olgaria Matos USP/Unifesp

Resumo

Intermediária entre a serena plenitude divina e os humanos é a linguagem dos anjos, a língua do Nome próprio, puramente espiritual, envolvida, segundo a tradição talmúdica, pela aura do silêncio, originariamente voz e canto, e memória “sobrenatural”. Assim, conversando com as sombras dos sábios antigos que, na Divina Comédia, se dirigiam a Dante não em grego e sim em italiano, se enfatiza ser a palavra poética comum a todas as línguas, porque comunicação de “conteúdos espirituais.” Com personagens de Homero e também as históricas, Dante teria apresentado o mundo dos pecadores no Inferno, dos penitentes no Purgatório e dos justos no Céu.

 

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Publicado

2021-09-13

Edição

Seção

Seção editorial (Dossiê Temático)