Estilo, discurso, poder

arquitetura neocolonial no Brasil

Autores

  • Carlos Kessel Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.53000/hs.v5i6.179

Palavras-chave:

Política, História do Brasil, Cultura , Arquitetura, Arte, Educação, Modernismo, Racismo, Nacionalismo

Resumo

Neste artigo as reflexões sobre o neocolonial, estilo arquitetônico que ganhou proeminência no Brasil durante as décadas de 1920 e 1930, mas que posteriormente recebeu pouca atenção dos historiadores da arte, estão focadas particularmente sobre algumas discussões de ordem política em torno do caráter da nação brasileira. Os criadores e adeptos do neocolonial apontavam a produção arquitetônica como instrumento privilegiado de intervenção na ordem social. Tal crença foi partilhada por profissionais de diferentes posições políticas e concepções ideológicas. Esse ponto de vista está presente na polêmica entre modernistas e defensores do neocolonial, e a rivalidade se estendeu à disputa pela direção das ações governamentais destinadas a proteger o patrimônio artístico do país, e se transformou numa disputa em que o neocolonial assumiu cores preponderantemente conservadoras e racistas.

Biografia do Autor

Carlos Kessel, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutorado em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro

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Publicado

22-12-2010

Como Citar

Kessel, C. (2010). Estilo, discurso, poder: arquitetura neocolonial no Brasil. História Social, 5(6), 65–94. https://doi.org/10.53000/hs.v5i6.179