Escolas e missões religiosas na reserva indígena de Dourados/MS (1940 – 1970)

reflexões sobre a noção de pessoa dos Kaiowá Guarani e Guarani Ñandeva

Autores

  • Lígia Duque Platero Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.53000/hs.v17i25.1843

Palavras-chave:

Escolas, Kaiowá, Guarani e Terena, Noção de pessoa

Resumo

Nestas notas de pesquisa, faço um breve histórico do processo de escolarização na reserva indígena de Dourados/MS, durante o período entre 1940 e 1970. Associo esse processo às relações dos Kaiowá e dos Ñandeva com a alteridade, a partir de reflexões sobre a noção de pessoa dos Kaiowá Guarani e dos Guarani Ñandeva. Utilizo o modelo de Eduardo Viveiros de Castro (1984) sobre a “abertura para o Outro” na constituição da pessoa dos povos Tupi-Guarani. Partindo desse modelo, busco compreender as motivações que levaram os Kaiowá Guarani e Guarani Ñandeva da reserva de Dourados a incorporar o modelo educativo da sociedade nacional da agência indigenista Serviço de Proteção ao Índio (SPI) e da escola da Missão Evangélica Caiuá (MEC) em sua vida cotidiana, no período entre 1940 e 1970, assim como perceber as suas consequências indesejáveis.

Biografia do Autor

Lígia Duque Platero, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutorado em Ciências Humanas da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Pesquisadora da Universidade Federal Fluminense e da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

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Publicado

09-02-2015

Como Citar

Platero, L. D. (2015). Escolas e missões religiosas na reserva indígena de Dourados/MS (1940 – 1970): reflexões sobre a noção de pessoa dos Kaiowá Guarani e Guarani Ñandeva. História Social, 17(25), 205–224. https://doi.org/10.53000/hs.v17i25.1843