Reestruturação produtiva e experiência dos trabalhadores
notas de um estudo de caso
DOI:
https://doi.org/10.53000/hs.n14/15.142Palavras-chave:
Reestruturação produtiva, Experiência dos trabalhadores, SindicalismoResumo
Este artigo busca analisar a reestruturação produtiva ocorrida na Votorantim Metais a partir da década de 1990 e as mudanças na ação sindical nesse contexto. O objetivo é compreender as estratégias e programas implementados pela empresa e a experiência dos trabalhadores, em termos de adesão e resistência, diante de tal processo, enfocando principalmente os impactos sobre a organização do sindicato local. Em termos gerais, buscar-se-á mostrar que as problemáticas em questão podem ser compreendidas de forma mais profunda se considerarmos, além dos movimentos mais gerais do capitalismo, a experiência vivida – e percebida – pelos trabalhadores.
Referências
ALVES, Giovanni. O Novo (e Precário) Mundo do Trabalho. São Paulo: Boitempo, 2000.
ANDERSON, Perry. “Balanço do neoliberalismo”. In: SADER, E.; GENTILI, P. (orgs.). Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o Estado democrático. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995, p. 9-23.
ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. 7 ed. São Paulo: Boitempo, 2003.
BIHR, Alain. Da Grande Noite à Alternativa: o movimento operário europeu em crise. 2 ed. São Paulo: Boitempo, 1999.
BRAGA, Ruy. A restauração do capital: um estudo sobre a crise contemporânea. São Paulo: Xamã, 1996.
BRAVERMAN, Harry. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no século XX. Rio de Janeiro: Zahar, 1980.
CHESNAIS, François. A mundialização do capital. São Paulo: Xamã, 1996.
DIAS, Edmundo F. Política brasileira: embate de projetos hegemônicos. São Paulo: Editora Instituto José Luís e Rosa Sundermann, 2006.
GOUNET, Thomas. Fordismo e toyotismo na Civilização do Automóvel. São Paulo: Boitempo, 1999.
GRACIOLLI, Edilson José. “Reestruturação produtiva e movimento sindical”. Cronos, Natal-RN, vol. 2, nº 1, p. 67-83, janeiro–junho/2001.
GRAMSCI, Antonio. “Americanismo e fordismo.” In: Maquiavel, a política e o Estado moderno. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1984, p. 375-413.
GRAMSCI, Antonio. Cadernos do cárcere. vol. 1, 3º ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004.
HARVEY, David. A condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. São Paulo: Loyola, 1992.
MARX, Karl. O Capital, vol. 1/1. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,2003.
MORAES, Reginaldo C. C. de. Neoliberalismo – de onde vem, para onde vai? São Paulo: Editora Senac, 2001.
OLIVEIRA, Eurenice. Toyotismo no Brasil: desencantamento da fábrica, envolvimento e resistência. São Paulo: Expressão Popular, 2004.
PAOLI, Maria Célia. “Empresas e responsabilidade social: os enredamentos da cidadania no Brasil.” In: SANTOS, Boaventura de Souza (org.). Democratizar a democracia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005, p. 373-418.
PARANHOS, Adalberto. O roubo da fala: origens da ideologia do trabalhismo no Brasil. São Paulo: Boitempo, 1999.
RUAS, R. et al. “Avanços e impasses do modelo japonês no Brasil”. In: HIRATA, H. S. (Eds.). Sobre o modelo japonês. São Paulo: Edusp, 1993, p. 103-122.
THOMPSON. E. P. Costumes em comum: estudos sobre a cultura popular tradicional. São Paulo: Cia das letras, 1998.
CMM NOTÍCIAS. Companhia Mineira de Metais, jan./fev. 1995 -jan./fev. 2002. Bimestral.
HOUSEKEEPING/5S. CMM. s/d.
NÚCLEO DOS TRABALHADORES AFASTADOS E LESIONADOS. Carta aberta à população de Três Marias. Sindimet, fev. 2004.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 História Social
Este trabalho é licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Unported License.
