Os intelectuais, o nacional e o popular

Rio de Janeiro, 1890-1910

Autores

  • Magali Gouveia Engel Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.53000/hs.v9i11.171

Palavras-chave:

Intelectuais, Nacional-popular, Movimentos sociais

Resumo

O presente artigo trata das relações entre as visões do popular e os projetos de nação, construídas e/ou veiculadas, explícita ou implicitamente, em crônicas de Olavo Bilac, nas quais são privilegiados temas relacionados à cidade, à política, à cidadania e à nação. Confrontando as posições do referido cronista com as defendidas por Machado de Assis, Coelho Netto e Lima Barreto pretendemos
identificar e discutir as divergências e convergências entre diferentes interpretações da realidade brasileira de fins do século XIX e início do XX, bem como distintas percepções do papel político do intelectual.

Biografia do Autor

Magali Gouveia Engel, Universidade Federal Fluminense

Doutorado da Universidade Estadual de Campinas. Professora do Departamento de História da Universidade Federal Fluminense.

Referências

ABREU, Martha, O Império do Divino: festas religiosas e cultura popular no Rio de Janeiro,1830-1900. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1999.

CARVALHO, Maria Alice R. de. Quatro Vezes Cidade. Rio deJaneiro, Sette Letras, 1994.

CHALHOUB, Sidney; Machado de Assis, historiador, São Paulo, Cia das Letras, 2003.

CHALHOUB, Sidney. “Para que servem os narizes?”, em Chalhoub, Sidney e outros (org.), Artes e ofícios de curar no Brasil: capítulos de história social. Campinas, Ed. da Unicamp, 2003.

CHALHOUB, Sidney. “Diálogos políticos em Machado de Assis”, em Chalhoub, Sidney e Pereira, Leonardo A. de M. (orgs.), A história contada. Capítulos de História Social da Literatura no Brasil. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1998.

CHAUÍ, Marilena. O nacional e o popular na cultura brasileira. Seminários. 2a ed. São Paulo, Brasiliense, 1984.

CUNHA, Maria Clementina P. Ecos da folia. São Paulo, Cia das Letras, 2001.

CUNHA, Maria Clementina P. O espelho do mundo. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1986.

DE DECCA, Edgard S. “Quaresma: um relato de massacre republicano entre a ficção e a história” IN: DE DECCA, E. S. e LEMAIRE, L. (orgs.). Pelas Margens. Campinas, Ed. Unicamp; Porto Alegre, Ed. UFRGS, 2000, pp. 137-157.

ENGEL, Magali E. Os Delírios da Razão. Rio de Janeiro, Editora Fiocruz, 2001.

FENELON, Déa R. “O historiador e a cultura popular: história de classe ou história do povo?”. História & Perspectivas, Uberlândia, n. 6, 5-23, jan./jun. 1992.

ORTIZ, Renato. Cultura brasileira e identidade nacional. 5a ed. São Paulo, Brasiliense, 1994.

PEREIRA, Leonardo A. de M., O carnaval das letras, Rio de Janeiro, Sec. Mun. de Cultura, DGDIC, Divisão de Editoração, 1994.

SANTOS, Ricardo V., “A obra de Euclides da Cunha e os debates sobre mestiçagem no Brasil no início do século XX: Os Sertões e

a medicina-antropologia do Museu Nacional”. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, Vol. V, suplemento, pp. 237-253, jul. 1998.

SEVCENKO, Nicolau. Literatura como missão. São Paulo, Brasiliense, 1983.

SOIHET, Rachel, A subversão pelo riso, Rio de Janeiro, Ed. Fundação Getúlio Vargas, 1998.

THOMPSON, E. P. Costumes em comum. São Paulo, Cia. das Letras, 1998.

Downloads

Publicado

11-01-2011

Como Citar

Gouveia Engel, M. (2011). Os intelectuais, o nacional e o popular: Rio de Janeiro, 1890-1910. História Social, 9(11), 211–226. https://doi.org/10.53000/hs.v9i11.171