Nos marcos de memória a (re)construção do direito moral

práticas de luta dos Sem–Terra no Pontal do Paranapanema (SP)

Autores

  • Maria Celma Borges Universidade de Mato Grosso do Sul

DOI:

https://doi.org/10.53000/hs.v10i12.196

Palavras-chave:

Marcos da memória, MST, Direito moral

Resumo

A memória partilhada pelos homens e mulheres dos assentamentos Che Guevara/Santa Clara e São Bento sobre o “seqüestro dos oficiais de justiça” na fazenda Nova Pontal, em Rosana (SP); a “matança de bois e pedágio do leite” na rodovia SP-613 e a “queima de tratores e matança de bois na fazenda Estrela Dalva”, em Mirante do Paranapanema (SP), explicitam marcos de memória vividos em meio ao processo de lutas. Evidenciam, então, valores sendo (re)construídos, principalmente no que concerne ao direito moral a terra. Por meio de fontes orais e da imprensa regional, discuto o modo como se deu essa história. 

Biografia do Autor

Maria Celma Borges, Universidade de Mato Grosso do Sul

Doutora da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Professora da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

Referências

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Publicado

12-01-2011

Como Citar

Celma Borges, M. (2011). Nos marcos de memória a (re)construção do direito moral: práticas de luta dos Sem–Terra no Pontal do Paranapanema (SP). História Social, 10(12), 53–71. https://doi.org/10.53000/hs.v10i12.196