Notas sobre a História da Revolução Cultural Chinesa (1966-1976)

Autores

  • Cristiane Soares de Santana Universidade do Estado da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.53000/hs.n17.279

Palavras-chave:

Revolução cultural, China, Mao Tsé Tung

Resumo

Este artigo analisa a história da Revolução Cultural Chinesa ocorrida entre 1966 e 1976. Investigando esse importante período da história recente da China. Nosso trabalho busca compreender essa tentativa de construção de um estilo específico de socialismo baseado no retorno periódico dos militantes do Partido Comunista Chinês ao trabalho no campo e nas fábricas visando, através deste contato com as massas, a criação de uma nova sociedade edificada sob um conjunto de valores morais.

Biografia do Autor

Cristiane Soares de Santana, Universidade do Estado da Bahia

Doutorado em História pela Universidade Federal da Bahia, Brasil(2017)

Referências

AUDREY, F. China 25 anos, 25 séculos. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976.

BERNAL, M. Mao e a Revolução Chinesa. In: HOBSBAWN, E. (Org.). Históriado Marxismo. v. 8. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

BETTLHEIM, C. Revolução Cultural e organização do trabalho industrial na China. Tra d. Rita Lima. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1979. Título original:Révolution culturale et organisation industrielle em Chine.

BETTLHEIM, C; CHARRIESE, J. ; MARCHISIO, H. A construção do socialismo naChina. Porto: Editora Portugalense, 1971.

BULATOV, B. O maoísmo contra a cultura - A Revolução Cultural na China eseus efeitos. Lisboa: Edicções Sociais, 1977.

CAVALCANTE, R. “As mil e uma faces de Mao.” Revista Aventuras na História:viajando no tempo. v. 32, p. 30-37, Abr. 2006.

CHANG- FENG, C. Em La Gran Marcha com el Presidente Mao. 1960. (Edicionesem Lienguas Extranjeras Pekin).

CHANG, J. Cisnes selvagens: as três filhas da China. 2.ed. São Paulo: Cia dasLetras, 2006.

CHANG-SHENG, S. “Interações entre Mao e os guardas vermelhos naRevolução Cultural”. Revista Diálogos. Maringá, Universidade Esta dualdo Maringá, v.9, n.3, p. 137-166, 2005.

CHANG-SHENG, S. “O movimento Cem Flores: uma reflexão sobre a política do PartidoComunista Chinês em relação aos intelectuais”. Disponível em: http://www.historia.uff.br/nec/textos/text32.PDF. Acesso em: 18 jun. 2006.

DAUBIER, J. História da revolução cultural chinesa. v.1. Lisboa: Presença, 1974.

DAUBIER, J. História da revolução cultural chinesa.v. 2. Lisboa: Presença, 1974.

DEUTSCHER, I. Ironias da história: ensaios sobre o comunismocontemporâneo.Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968

.DEVILLERS, P. Conhecer Mao. Lisboa: Ática, 1976.

FAN, K.H. La revolucion cultural China. [S.l.]: Ediciones Era, 1970.(Documentos selecionados y presentados por K.H.Fan).

FAIRBANK, J.K; GOLDMAN, M. China: uma nova história. Porto Alegre, RS:L&PM, 2006.

FERREIRA, M. “Carlos Marighella: revolução e antinomias”. In: NÓVOA,J. Carlos Marighella: o homem por trás do mito.São Paulo: UNESP,2000.

HALLIDAY , J.; CHANG, J. Mao:a história desconhecida.São Paulo: Companhiadas Letras, 2006.

JELOKHOVTSEV, A. A “Revolução Cultural” vista de perto.Lisboa: EditorialEstampa, 1977.

KERKFOF, L. V. I ; MATZHEN, R.H. El Maoísmo.2.ed. [S.l.]: Fundacion Editorialde Literatura Reformada (FELIRE), 1996.

MANDEL, E.; WU, S.; ROSSI, C.; ROUSSET, L. A China antes e depois de Mao.[S.l.]: Edições Antídoto, 1977.

MORAVIA, A. A Revolução cultural chinesa.[S.l.]: Publicações Europa-América, 1967.

NAVES, M. B. Mao: o processo da revolução. São Paulo: Brasiliense, 2005.

NÚCLEO DE ESTUDOS DO MARXISMO LENINISMO MAOÍSMO. A cartachinesa- a grande batalha ideológica que o Brasil não viu. 2003. 67-68,430. (Coleção Marxismo Contra o Revisionismo, 2).

PEYREFITTE, A. “De Confúncio a Mao: a tradição da autocrítica na China.”História Viva.Ano I, n. 10, p. 58-63, Ago. 2004.

PISCHEL, E. ( org.). La revolucion cultural China.Argentina: Ediciones Pasadoy Presente, 1973.

POMAR, W. A Revolução chinesa.São Paulo: Editora UNESP, 2003.

REIS FILHO, D. Ditadura militar, esquerdas e sociedades. Rio de Janeiro:Zahar, 2002.

REIS FILHO, D. A revolução chinesa.São Paulo: Brasiliense, 1982.

ROBINSON, J. A revolução cultural na China.Lisboa: Editora Ulisseia, 1968.

SCHRAM, S. Mao Tse Tung. Rio de Janeiro: Biblioteca Universal Popular, 1968.

SHILLING, V. A revolução na China: colonialismo/maoísmo/revisionismo.Porto Alegre: Mercado Aberto, 1984.

SIJIE, D. Balzac e a costureirinha chinesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

SNOW, E. A Longa revolução. 1973. (Publicações Dom Quixote).

SPENCER, J. Mao. [S.l]: Editora Objetiva, 2000.TSÉ TUNG, Mao. “Sobre a prática”. In:

TSÉ TUNG, Mao. Mao Tsé-Tung: obrasescolhidas. Tra d. Renato Guimarães. Rio de Janeiro: Vitória, 1961, p.272-287.

TSÉ TUNG, Mao. “Lutar Para Ganhar Milhões e Milhões de Pessoas para a Frente ÚnicaNacional Antijaponesa (1937)”. In:______. Mao Tsé-Tung: obras escolhidas.v. I. Tra d. Renato Guimarães. Rio de Janeiro: Vitória, 1961, p.268-269.

TSÉ TUNG, Mao. “Estabelecer sólidas bases de apoio no nordest e (1945)”. In:______.Obras escolhidas de Mao Tsé-Tung. v. IV. São Paulo: Alfa-omega, 1979,p. 113.

TSÉ TUNG, Mao. Sobre a luta contra os “três males” e os “cinco males” (1951-1952).In: ______. Obras escolhidas Mao Tsé-Tung. v. V. 2.ed. Lisboa: Vento deLeste, 1977, p. 69-76.

ZHISUI, D. L. A vida privada do camarada Mao. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1997.

Downloads

Publicado

25-05-2023

Como Citar

Santana, C. S. de. (2023). Notas sobre a História da Revolução Cultural Chinesa (1966-1976). História Social, (17), 115–131. https://doi.org/10.53000/hs.n17.279