Sem margens, nem moldura
imaginando a escrita impetuosa de Lila, da tetralogia napolitana de Elena Ferrante
DOI:
https://doi.org/10.53000/hs.v18i26.5173Palavras-chave:
Elena Ferrante, Didi-Huberman, Literatura contemporânea, ImaginaçãoResumo
Este artigo pretende imaginar a escrita impetuosa da personagem Lila, da tetralogia napolitana da italiana Elena Ferrante. Caracterizada assim pela autora, que a menciona em diversos momentos, mas não a realiza, uma vez que nunca se propôs a ficcionalizar os escritos idealizados dessa personagem. Fruto do diálogo entre dois projetos de pesquisa, de duas amigas, buscamos refletir sobre as dinâmicas de escrita e leitura, tanto na tetralogia quanto nos ensaios de Ferrante, a partir da ideia de mesa de trabalho, do historiador francês Didi-Huberman. Sendo assim, além de dissertar sobre o tema, esse texto também é um ensaio, a exposição de um work in progress; não apenas uma mesa posta, mas sua montagem.
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