A luta pela preservação dos documentos judiciais
a trajetória do combate à destruição das fontes a partir da Constituição de 1988
DOI:
https://doi.org/10.53000/hs.v15i21.913Palavras-chave:
Poder judiciário, Documentos, Preservação, Fontes, História socialResumo
O artigo visa a sistematizar o movimento de conscientização da necessidade de serem preservadas as fontes produzidas pelo Poder Judiciário brasileiro, num processo com avanços e recuos e que vem de longa data, contando com o aval de respeitados pesquisadores. Na perspectiva adotada pelo texto, com respaldo em estudos acadêmicos e nas Resoluções aprovadas nos Encontros Nacionais da Memória da Justiça do Trabalho, os processos judiciais, além de fontes para construção da história social brasileira, também contemplam provas a serem utilizadas em outros pleitos, como o tempo de trabalho para fins de aposentadoria e em condições especiais, e sua preservação, portanto, se insere na luta pela concretização do Direito Constitucional do amplo acesso ao judiciário, à prova, à informação, à história.
Referências
BIAVASCHI, Magda Barros. O Direito do Trabalho no Brasil 1930-1942: a construção do sujeito de direitos trabalhistas. São Paulo: Ltr, 2007.
BIAVASCHI, Magda Barros. “Orelha do Livro”, in CORRÊA, L. R. A tessitura dos Direitos: patrões e empregados na Justiça do Trabalho. 1ª edição. São Paulo: LTr, 2011.
BIAVASCHI, Magda Barros. “A Preservação da Memória da Justiça do Trabalho”, in III Encontro Nacional da Memória da Justiça do Trabalho. 3. 2009, LTr, 2010.
BIAVASCHI, Magda Barros. “O Memorial da Justiça do Trabalho no Rio Grande do Sul e a Pesquisa” – Artigos Do Memorial, Arquivo eletrônico, Porto Alegre: Memorial do TRT 4ª Região, 2005.
BRASIL. Lei Nº 7627 de 10 de novembro de 1987. Dispõe sobre a eliminação de autos findos nos órgãos da Justiça do Trabalho, e dá outras providências. Disponível em http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaPublicacoes.action?id=131519. Acesso em: 15 jan. 2012.
BRASIL. Lei Nº 6246 Lei no 6.246, de 7 de outubro de 1975. Suspende a vigência do artigo 1.215 do Código de Processo Civil.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6246.htm. Acesso em 12 de jan. de 2012.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Adin Nº 1.919. Disponível em: http://.www.stf.gov.br. Acesso em: 12 jan. de 2012.
BRASIL. Lei nº 7627 de 10 de novembro de 1987. Dispõe sobre a eliminação de autos findos nos órgãos da Justiça do Trabalho, e dá outras providências. Disponível em http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaPublicacoes.action?id=131519. Acesso em: 15 jan. 2012.
BRASIL. Senado Federal. Projeto 166/2010. http://www.senado.gov.br/atividade/materia/getPDF.asp?t=83984&tp=1. Acesso em: 12 de
jan. de 2012.
CHALHOUB, Sidney. ”O Conhecimento da História, o Direito à Memória e os Arquivos Judiciais”, in Curso de formação de multiplicadores em políticas de resgate, preservação, conservação e restauração do patrimônio histórico da Justiça do Trabalho no Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Arquivo eletrônico, Memorial do TRT 4ª Região, 2005.
GASPARI, Elio. Maconha não é Maconha Para ser Queimada. Disponível em: http://www.unicamp.br/cecult/pdf/elio%20gaspari.pdf. Acesso em 12 de Jan. de 2012.
LARA, Silvia. Novo Código do Processo Civil: aviso aos reformadores. Digitado. Campinas, 2010.
LONER, Beatriz Ana. “O acervo sobre trabalho do Núcleo de Documentação Histórica da UFPel”, in SCHMIDT, Benito Bisso (org.). Trabalho, Justiça e Direitos no Brasil: pesquisa histórica e preservação das fontes. São Leopoldo: Oikos, 2010.
MENDES, Alexandre Marques. Classe trabalhadora e Justiça do Trabalho: experiência, atitudes e expressões do operário do calçado (Franca-SP, 1968-1988). Tese (Doutorado em Sociologia) – Universidade Estadual Paulista, Araraquara-SP, 2005.
PACHECO, Jairo Queiroz. Guerra na Fabrica: cotidiano operário fabril durante a segunda guerra – o caso de Juiz de Fora-MG. Dissertação (Mestrado em Sociologia), Universidade de São Paulo, São Paulo, 1996.
PRIORI, Ângelo. O protesto do trabalho: história das lutas sociais dos trabalhadores rurais do Paraná: 1954-1964. Maringá: EDUEM, 1996.
RIO GRANDE SO SUL. TJ. Disponível em: http://www.tjrs.jus.br/site/imprensa/noticias/#../../system/modules/com.br.workroom.tjrs/
elements/noticias_controller.jsp?acao=ler&idNoticia=158533. Acesso em 12 de jan. de 2012.
SILVA, Fernando Teixeira da. “Nem Crematório de Fontes Nem Museu de Curiosidades: Por que Preservar os Documentos da Justiça do Trabalho”, in BIAVASCHI, Magda Barros; LÜBBE, Anita; MIRANDA, Maria Guilhermina [Org]. Memória e preservação de documentos: direitos do cidadão. São Paulo: LTr, 2007, pp. 30-51.
SLENES, Robert. “Escravos, cartórios e desburocratização: o que Rui Barbosa não queimou sé destruído agora?” Revista Brasileira de História, v. 5, n. 10, pp. 166-196. São Paulo, março/agosto 1985).
SOUZA, Samuel Fernando de. Na esteira do conflito: trabalhadores e trabalho na produção de calçados em Franca de 1970 a 1980. Dissertação (Mestrado em História) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, 2003.
TEDESCO, José Eugênio. “Os arquivos judiciais e o Poder Judiciário do Rio Grande do Sul”. Disponível em http://www.tj.rs.gov.br/institu/memorial/RevistaJH/vol3n6/11-Des_Jose_Eugenio_Tedesco.pdf. Acesso em: 20 de jan. de 2012.
VARUSSA, Rinaldo J. Trabalho e legislação: experiências de trabalhadores na Justiça do Trabalho (Jundiaí – SP, décadas de 40 a 60). Tese (Doutorado em História) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo,2002.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2013 História Social
Este trabalho é licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Unported License.