Massú, o curandeiro
um mestre das “ciências ocultas” na Vila de Bonfim de Feira, interior da Bahia (1956-1965)
DOI:
https://doi.org/10.53000/hs.v15i21.915Palavras-chave:
Curandeirismo, Repressão policial, Cultos afro-brasileirosResumo
Em 1956, no interior da Bahia, a justiça denunciou um homem de alcunha Massú. Acusado de crimes contra a saúde pública, Massú respondeu processo por exercer práticas de curandeirismo. Entretanto, na busca de apreensão as autoridades policiais encontraram um conjunto de objetos sagrados que insinuavam o assentamento de Exu, nas dependências de sua residência. A trama do curandeiro Massú é o objeto do presente artigo. Com base na legislação penal e nas peças do processo criminal movido contra o referido curandeiro, procuro revelar facetas da repressão ao curandeirismo e, por conseguinte, aos cultos afro-brasileiros no interior da Bahia em meados do século XX.
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