Combates pela História da Conjuração Baiana de 1798
idéias de crise e revolução no século XX
DOI:
https://doi.org/10.53000/hs.v13i17.272Palavras-chave:
Conjuração Baiana de 1798, Historiografia, Memória históricaResumo
Este artigo analisa o processo de construção da memória da Conjuração Baiana na historiografia, desde meados do século XIX até o final do século XX. Constatamos que o evento foi reputado pela historiografia oitocentista como sendo uma anomalia social habilmente abortada pelas autoridades régias. Sob a pena dos intelectuais do século XX, entretanto, o evento foi considerado como a mais popular das revoltas que antecederam a emancipação política do Brasil, em 1822. Percebe-se que a pena histórica encarregou-se não só de alargar as bases sociais do evento, como, a partir de uma inversão historiográfica dos pólos das análises, o transformou em um dos tournants da nossa história nacional. Este artigo é a história de um evento pátrio cujo legado simbólico de seus protagonistas é retomado de tempos em tempos e parece ser destinado a servir de instrumento privilegiado para a reflexão em distintas conjunturas.Referências
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