Maria Graham e a escravidão no Brasil

entre o olhar e o bico de pena e os leitores do diário de uma viajante inglesa do século XIX

Autores/as

  • Marcelo Alves Cerdan Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

DOI:

https://doi.org/10.53000/hs.v8i10.331

Palabras clave:

Viajantes, Maria Graham, Livro de viagem, Escravidão

Resumen

Neste artigo é analisado o Diário de uma viagem ao Brasil, escrito pela viajante inglesa Maria Graham, enfatizando a concepção da autora sobre a escravidão africana no Brasil.

Biografía del autor/a

Marcelo Alves Cerdan, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

Doutorado em Historia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Professor de História da rede estadual de educação de São Paulo.

Citas

BELLUZZO, Ana Maria, 1994. O Brasil dos viajantes. 3 Volumes, São Paulo/Salvador, Metalivros/Fundação Emílio Odebrecht.

GRAHAM, Maria, 1956. Diário de uma viagem ao Brasil. Tradução: Américo Jacobina Lacombe; São Paulo, Editora Nacional.

LAPLANTINE, François, 1991. Aprender Antropologia. São Paulo, Editora Brasiliense, 1991.

LEITE, Miriam Lichitz Moreira. 1988/1989.“Mulheres e família”. In: Revista Brasileira de História, n° 17, v. 9.

LEITE, Miriam Lichitz Moreira. 2000. “Mulheres viajantes no século XIX”. In: Cadernos Pagu, n° 15.

LEITE, Miriam Lichitz Moreira, 1997. Livros de viagem (1803 – 1900). Relatos de viajantes como fontes da história. Rio de Janeiro, Editora da UFRJ.

MARTINS, Luciana de Lima, 2001. O Rio de Janeiro dos viajantes. O olhar britânico (1800-1850). Rio de Janeiro, Zahar.

MOTT, Luiz, 1988. Escravidão, homossexualismo e demonologia. São Paulo, Ícone editora.

PRATT, Mary Louise, 1999. Os olhos do império: relatos de viagem e transculturação. Bauru, EDUSC.

ROCHA, Antonio Penalves. 2000. “Idéias antiescravistas da ilustração na sociedade escravista brasileira”. Revista Brasileira de História, n° 39, v. 20.

RUGENDAS, João Maurício, 1949. Viagem Pitoresca através do Brasil. Tradução de Sérgio Millet, São Paulo, Martins.

SCHWARCZ, Lilia Moritiz e QUEIROZ, Renato da Silva(org), 1996. Raça e diversidade. São Paulo, Edusp.

SCHWARCZ, Lilia Moritiz. 1996. “As teorias raciais, uma construção histórica de finais do século XIX. O contexto brasileiro”. In: SCHWARCZ, Lilia Moritiz e QUEIROZ, Renato da Silva(org). Raça e diversidade. São Paulo, Edusp.

SCHWARCZ, Lilia Moritz,1993. O espetáculo das raças. Cientistas, instituições e questão racial no Brasil – 1870-1930. São Paulo, Companhia das Letras.

SLENES, Robert W. 1995/1996. “As provações de um Abraão africano: a nascente nação brasileira na Viagem alegórica de Joann Moritiz Rugendas”. In: Revista de História da Arte e Arqueologia, n° 02.

SLENES, Robert W.1993. “Lares negros, olhares brancos: história da família escrava no século XIX”. In: CORRÊA, Maria (org). “Colcha de Retalhos: estudos sobre a família no Brasil.” Campinas, Editora da UNICAMP.

SLENES, Robert W, 1999. Na senzala, uma flor. Esperanças e recordações na formação da família escrava – Brasil Sudeste, século XIX. Rio de Janeiro, Nova Fronteira.

Publicado

2011-01-10

Cómo citar

Cerdan, M. A. (2011). Maria Graham e a escravidão no Brasil: entre o olhar e o bico de pena e os leitores do diário de uma viajante inglesa do século XIX. História Social, 8(10), 121–148. https://doi.org/10.53000/hs.v8i10.331