Das matinas aos toques de recolher e vice-versa
dimensões sonoras e socioculturais dos sinos na cidade de São Paulo (meados do século XIX/início do XX)
DOI:
https://doi.org/10.53000/hs.v9i11.167Palavras-chave:
São Paulo, História da cultura, Arqueologia do somResumo
Na São Paulo de meados do século XIX até as primeiras décadas do XX, dentre as numerosas camadas sonoras que se propagavam pelos espaços públicos e privados da cidade, aquelas produzidas pelos sinos, principalmente das igrejas, alcançavam projeções de
destaque nas relações, práticas e trocas cotidianas. Seja como elemento ligado à tradição religiosa; seja como forma eficaz de comunicação urbana; seja, enfim, como fenômeno de fortes conotações simbólicas e socioculturais, os sinos e suas difusas e intrincadas dimensões sonoro-perceptivas tiveram presença marcante e singular importância na história da capital paulista.
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