Das matinas aos toques de recolher e vice-versa

dimensões sonoras e socioculturais dos sinos na cidade de São Paulo (meados do século XIX/início do XX)

Autores/as

  • Nelson Aprobato Filho Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.53000/hs.v9i11.167

Palabras clave:

São Paulo, História da cultura, Arqueologia do som

Resumen

Na São Paulo de meados do século XIX até as primeiras décadas do XX, dentre as numerosas camadas sonoras que se propagavam pelos espaços públicos e privados da cidade, aquelas produzidas pelos sinos, principalmente das igrejas, alcançavam projeções de
destaque nas relações, práticas e trocas cotidianas. Seja como elemento ligado à tradição religiosa; seja como forma eficaz de comunicação urbana; seja, enfim, como fenômeno de fortes conotações simbólicas e socioculturais, os sinos e suas difusas e intrincadas dimensões sonoro-perceptivas tiveram presença marcante e singular importância na história da capital paulista.

Biografía del autor/a

Nelson Aprobato Filho, Universidade de São Paulo

Pós-doutorado da Universidade de São Paulo. Pesquisador da Universidade de São Paulo.

Citas

AMERICANO, J. (s.d.). São Paulo nesse tempo (1915-1935). São Paulo: Melhoramentos.

AMERICANO, J. (s.d.). São Paulo naquele tempo (1895-1915). São Paulo: Saraiva. (1957)

ANDRADE, O. Serafim Ponte Grande. Rio de Janeiro: José Olympio Editora/Civilização Brasileira/Editora Três. (1973).

ANDRADE, O. Os condenados. 3ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. (1978).

APROBATO FILHO, N. “Sons da Metrópole: Entre ritmos, ruídos, harmonias e dissonâncias. As novas camadas sonoras da cidade de São Paulo (final do século XIX/início do XX)”. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Universidade de São Paulo. São Paulo. (2001).

BENJAMIN, W. Charles Baudelaire – Um lírico no auge do capitalismo. 2ª ed. São Paulo: Brasiliense. (Obras Escolhidas, vol. III) (1991).

BRUNO, E.S. História e tradições da cidade de São Paulo. 3ª ed. São Paulo: Hucitec. (1984).

BUENO, F.A.V. A cidade de São Paulo – Recordações evocadas da memória – Notícias históricas. São Paulo: Academia Paulista de Letras. (1976).

FREITAS, A.A. Tradições e reminiscências paulistanas. 3ª ed. São Paulo: Governo do Estado. (1978).

JUÓ BANANÉRE. La divina increnca. São Paulo: Irmãos Marrano Editores. (1925)

MARQUES, C. De pastora a rainha – Memórias. São Paulo: Rádio Panamericana. (1944).

MARQUES, G. (s.d.). Ruas e tradições de São Paulo – Uma história em cada rua. São Paulo: Conselho Estadual de Cultura.

MARTINS, A.E. São Paulo antigo (1554-1910). Vol. I. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves. (1911).

MARX, G. Os humildes. São Paulo: Publisher Brasil. (1996).

MORSE, R. Formação histórica de São Paulo (de comunidade a metrópole). São Paulo: Difusão Européia do Livro. (1970).

MOURA, P.C. São Paulo de outr’ora (evocações da metrópole) – Pysicologia das ruas. São Paulo: Livraria Martins S/A. (1954).

OLIVEIRA, A.S. O urso. São Paulo: Academia Paulista de Letras. (1976).

PENTEADO, J. Belenzinho, 1910 (retrato de uma época). São Paulo: Martins. (1962).

SALIBA, E.T. “Juó Bananére e o humor ítalo-caipira”. Revista Cultura Vozes, n. 3, pp. 53-58, mai./jun. (1992).

SALIBA, E.T. “A dimensão cômica da vida privada na República”. In: SEVCENKO, N. (org.). História da vida privada no Brasil 3 – República: Da Belle Époque à era do rádio. São Paulo: Cia. das Letras, pp. 289-365. (1998).

SEVCENKO, N. Orfeu extático na metrópole – São Paulo, sociedade e cultura nos frementes anos 20. São Paulo: Cia. das Letras. (1992).

Publicado

2011-01-11

Cómo citar

Aprobato Filho, N. (2011). Das matinas aos toques de recolher e vice-versa: dimensões sonoras e socioculturais dos sinos na cidade de São Paulo (meados do século XIX/início do XX). História Social, 9(11), 135–152. https://doi.org/10.53000/hs.v9i11.167