A carga e a culpa. Os operários das docas de Santos
direitos e cultura de solidariedade, 1937-1968, deFernando Teixeira da Silva
DOI:
https://doi.org/10.53000/hs.v2i2.80Palavras-chave:
Santos, Operários, Direito e culturaResumo
O peso do golpe militar de 1964 ainda oprime a maior parte da nossa historiografia tanto quanto a carga descarregada dos navios em Santos oprimiu, durante décadas, a cabeça dos doqueiros. Diante da derrota do projeto populista, tornou-se corrente entre analistas de esquerda a idéia de que este fracasso estaria pré-determinado nas características do jogo político estabelecido desde 1945: uma democracia incapaz de romper com o estatismo herdado da primeira era Vargas, que teria impedido o fortalecimento da sociedade civil. A ausência de uma resistência ampla e articulada ao golpe por parte do movimento operário revelava então seus “pés de barro”, deficiência fatal nesta criatura do Estado a quem o criador negava autonomia.
Referências
FORTES, A. A carga e a culpa. Os operários das docas de Santos: direitos e cultura de solidariedade, 1937-1968, deFernando Teixeira da Silva. História Social, [S. l.], n. 2, p. 175–181, 2010. https://doi.org/10.53000/hs.n2.80
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