A carga e a culpa. Os operários das docas de Santos

direitos e cultura de solidariedade, 1937-1968, deFernando Teixeira da Silva

Autores

  • Alexandre Fortes Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.53000/hs.v2i2.80

Palavras-chave:

Santos, Operários, Direito e cultura

Resumo

O peso do golpe militar de 1964 ainda oprime a maior parte da nossa historiografia tanto quanto a carga descarregada dos navios em Santos oprimiu, durante décadas, a cabeça dos doqueiros. Diante da derrota do projeto populista, tornou-se corrente entre analistas de esquerda a idéia de que este fracasso estaria pré-determinado nas características do jogo político estabelecido desde 1945: uma democracia incapaz de romper com o estatismo herdado da primeira era Vargas, que teria impedido o fortalecimento da sociedade civil. A ausência de uma resistência ampla e articulada ao golpe por parte do movimento operário revelava então seus “pés de barro”, deficiência fatal nesta criatura do Estado a quem o criador negava autonomia.

Biografia do Autor

Alexandre Fortes, Universidade Estadual de Campinas

Doutor em História pela Universidade Estadual de Campinas.

Referências

FORTES, A. A carga e a culpa. Os operários das docas de Santos: direitos e cultura de solidariedade, 1937-1968, deFernando Teixeira da Silva. História Social, [S. l.], n. 2, p. 175–181, 2010. https://doi.org/10.53000/hs.n2.80

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Publicado

20-12-2010

Como Citar

Fortes, A. (2010). A carga e a culpa. Os operários das docas de Santos: direitos e cultura de solidariedade, 1937-1968, deFernando Teixeira da Silva. História Social, 2(2), 175–181. https://doi.org/10.53000/hs.v2i2.80

Edição

Seção

Resenhas